O Atlético Clube Goianiense tem muito a comemorar pelo ano de 2019. Além das conquistas dentro de campo com o título do Campeonato Goiano e o acesso para a Série A, o clube foi o único dos goianos a jogar toda a temporada em seu próprio estádio e o primeiro a lançar e consolidar sua marca própria.

Prestes a completar um ano do lançamento da “Dragão Premium”, o presidente Adson Batista concedeu entrevista à Sagres 730 e destacou a importância de passar a fabricar seus próprios materiais esportivos.

“Essa questão da marca própria é muito importante, ela trouxe muitos benefícios para o Atlético. Primeiro que é uma empresa séria, que cumpriu com todos os prazos e com as nossas exigências que é a qualidade, sempre valorizando nosso torcedor”, disse.

(Foto: Reprodução/Internet)

O dirigente atleticano ainda comemorou os bons números das vendas durante a última temporada. Desde o lançamento da marca, em fevereiro de 2019, mais de 20 mil camisas do Dragão foram comercializadas.

“É um número fantástico, mostra que a torcida do Atlético é fiel e leal as conceitos do clube. A nossa marca própria trouxe retorno para o clube, foi muito melhor do que em outras situações e tem a qualidade também. O Atlético está muito feliz, a equipe está muito bem vestida e muito bem representada pela sua marca”.

A questão, no entanto, não é uma peculiaridade do rubro-negro goiano. Times como Fortaleza, Ceará, Paraná e Bahia já adotaram a medida que na visão do presidente executivo do Atlético será mais comum a cada dia que passa.

“Todos os clubes no Brasil estão caminhando para isso porque vale muito mais ter a sua marca, que traz retorno financeiro para o clube e acima de tudo o torcedor se identifica muito bem”, destacou.

O dirigente também comentou um assunto que tomou conta da torcida atleticana. Nos últimos dias os torcedores do Atlético movimentaram as redes sociais com novos designs para o escudo do clube e fomentaram uma discussão se a mudança deveria ou não acontecer. Apesar de ser mais conservador, Adson Batista não descartou uma discussão futura sobre o assunto.

“Isso veio mais por parte do torcedor, mas a gente tem que ouvir. Todo mundo é dono do clube. Eu sou mais conservador, acho que é a história do clube. Se parece com o do São Paulo, o do Fortaleza também parece. O Atlético tem a sua essência e é um clube respeitado no Brasil. Eu vi algumas ideias boas, tem esse lado de valorizar somente o clube e suas identidades. Ninguém é ditador, a gente vai analisar e avaliar. Eu tenho que trabalhar minha cabeça porque sou muito conservador com as tradições do clube, tem muita gente que pensa igual a mim, mas também tem torcedores mais jovens que têm pensamento diferente e temos que respeitar. Vamos fazer um estudo profundo, colocar os torcedores para participarem e a maioria sempre tem que prevalecer”, afirmou.

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Escudos não-oficiais feitos por torcedores como sugestão para uma mudança no Atlético-GO

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