O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, rebateu as críticas feitas pelo presidente do conselho deliberativo do Goiás, Edminho Pinheiro, em relação à arbitragem do Campeonato Goiano 2023.

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“Está passando dos limites. O Edminho é uma pessoa que eu gosto, mas tem hora que fica até cansativo. Esse é o meu ponto de vista”, disse Adson, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

No último domingo (15), pela segunda rodada do Goianão, o esmeraldino foi derrotado pelo rubro-negro, de virada, por 2 a 1 no Accioly. A partida foi apitada pelo árbitro André Luiz Castro.

Também à Bandeirantes, Edminho disse que os árbitros Elmo Rezende – que segundo ele, marcou uma penalidade inexistente para o Iporá – e Gabriel Queiroz – que não deu uma penalidade para o Goiás contra o Anápolis – não apitam mais jogos do Verdão no Campeonato Goiano.

Adson Batista analisou o momento da arbitragem goiana, e disse que as reclamações frequentes acabam por desvalorizar a competição estadual.

“Particularlmente eu acho que a arbitragem do estado de Goiás não é ruim. Tivemos profissionais na Copa. A arbitragem, em todo lugar do mundo, erra e acerta. Eu tive um gol contra o Iporá, a bola entrou um metro, e o bandeirinha não deu o gol, mas nem por isso eu vou ficar reclamando, porque eu quero valorizar o campeonato, é o que nós temos para disputar. Não adianta ficar aqui desvalorizando o campeonato”, destacou o dirigente rubro-negro.

O dirigente do Atlético-GO reafirma que discorda das reclamações dos dirigentes esmeraldinos, e reforça que prefere respeitar o trabalho feito pela arbitragem goiana.

“Eu quero ver o copo sempre meio cheio, não enxergo ele meio vazio. Eu fico incomodado, porque fica criando situações, parece que está tudo […]. O Goiás, se ele for prejudicado, o que não é o correto, ele tem que ser prejudicado há uns 30 anos, porque lá atrás ele foi muito ajudado. Tem que parar com esse negócio. Me desculpe o Paulo Rogério [Pinheiro], que eu gosto, me desculpe o Harlei, o Edminho, mas eu tenho posições, a minha forma de enxergar as coisas. Respeito eles”, conclui.

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