O Atlético está na briga direta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro da Série B. Restando duas rodadas para terminar a competição, a equipe precisa de duas vitórias e ainda contar com outros resultados para escapar do Z-4. Os times que estão diretamente ligados na briga são Guaratinguetá e Paysandu. Por isso, a CBF alterou os confrontos da penúltima rodada e os três times irão jogar no mesmo horário. O diretor de futebol do Atlético, Adson Batista, enalteceu o trabalho feito pelo presidente de Federação Goiana de Futebol (FGF), André Pitta.

“Foi um trabalho importante da Federação, ela tem apoiado muito o Atlético, apoiado os clubes de Goiás e a gente tem que ressaltar o trabalho do André Pitta, que é uma pessoa que fazendo há muitos anos um trabalho de altíssimo nível e fazendo que nosso futebol cresça. Às vezes tem algumas divergências, mas temos que entender que a Federação é mãe de todos os clubes e o André tem nos atendido da melhor forma possível sempre que a gente precisa”, ressalta o dirigente.

Adson explica que a ação tomada foi correta em função das equipes estarem jogando em torno do mesmo objetivo. “Nessa vez ele agiu muito bem porque tinha acontecido uma situação que é muito grave. Disputando um descenso, uma história, são anos de trabalho, e a gente iria jogar em um dia e os outros adversários que estão brigando diretamente contra a gente iria jogar no outro. Então, o adversário poderia saber o que ele precisa no jogo”, afirma.

O time rubro negro treinou na tarde da última terça-feira e um fato chamou a atenção. Os atacantes Ricardo Jesus e Adriano Michael Jackson treinaram em um campo diferente do que trabalharam o resto dos atletas. Na segunda parte do coletivo, os jogadores foram chamados pelo técnico Gilberto Pereira e participaram do final do trabalho. Adson Batista garante que não existem atletas afastados no Atlético.

“Jogador afastado e treinar em separado é muito forte. Para isso teria que treinar no Accioly ou em outro ambiente. Eles estão treinando junto com o grupo, ninguém foi afastado, isso é opção do treinador porque ele quis fazer várias experiências, usou os atletas em outra parte do treinamento. Em nenhum momento houve isso, lógico que o treinador tem autonomia para fazer os testes que ele acha necessário”, conclui Adson.