A arbitragem não escapou das críticas do presidente do Atlético após o empate com o Athletico-PR na noite deste sábado (17), pela 17ª rodada do Brasileirão Série A. Na entrevista do dirigente, sobrou até para Rodrigo Carvalhaes de Miranda, do Rio de Janeiro, que apitou o empate do Goiás com o Bahia nesta sexta-feira (16).

“Um árbitro muito inseguro, amarelou todo mundo, até o time deles. Acho que o árbitro tem que entender que o mais equilibrado no jogo tem que ser ele. A adrenalina é tudo mais os jogadores. Ontem (16) eu vi um árbitro apitando o jogo do Goiás que dá dó, acho que ele não tem condição de apitar Série D, com todo respeito à Série D”, afirma.

Apesar de um impedimento polêmico marcado contra o Atlético no primeiro tempo, Adson elogiou a atuação do VAR ao anular o cartão vermelho aplicado a Éder, que acabou apenas amarelado após um carrinho-voadora em Carlos Eduardo. O dirigente cobrou reciclagem por parte dos árbitros, e direcionou o questionamento ao presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba.

“Acho que precisa reciclar. O ‘dom Gaciba’ que é o maior do planeta Terra, né, que manda em tudo, ele tem que fazer alguma coisa. Ele tem que levar uns caras desses para a reciclagem. Segurar jogo com cartão? A sorte é que no lance do Éder ali, que o VAR tirou a expulsão, porque senão seria humanamente impossível, ele já tinha acabado com o jogo”, ressalta.

Adson Batista disse que irá conversar com o volante Willian Maranhão, expulso aos 18 minutos da etapa inicial após dar um tapa no rosto de Carlos Eduardo, deixando o Dragão com um a menos desde então. O presidente ainda voltou a criticar a arbitragem de Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro, do Rio Grande do Norte.

“Ficam os ensinamentos que o senhor Willian Maranhão precisa realmente rever os conceitos dele. Nós vamos conversar com ele. É inadmissível, com um tanto de câmera que tem num jogo desse, o jogador ter uma atitude daquela. Não tem cabimento, vamos ter que trabalhar isso aí, é absurdo”, aponta. “Foi uma situação muito inocente e ingênua da parte dele que nós vamos estar cobrando em cima disso, porque tem que ter o equilíbrio, saber que hoje se você pegar com a mão no rosto de qualquer jogador e empurrar é caso de expulsão. Vamos buscar uma palestra em cima disso, para que o jogador possa entender que arbitragem hoje é muito rigorosa, ainda mais quando tem um árbitro todo inseguro, parece que nunca apitou Série A, parece que sentiu o peso. Em alguns momentos até apitou certo, mas na maioria das vezes trouxe intranquilidade para a partida”, conclui.

Confira a íntegra da entrevista com Adson Batista