(Foto: Reprodução/ Internet)

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O advogado do ex-governador de Goiás, Marconi Perillo, Antônio Carlos Castro, o Kakay, disse nesta quinta-feira (11), em entrevista à Rádio Sagres 730, que a prisão do ex-governador é “injusta”, “desnecessária” e “cruel”.

Marconi foi preso preventivamente na quarta-feira (10), por ocasião da Operação Cash Delivery, que investiga possíveis repasses de propina a Perillo e aliados por parte da construtora Odebrecht nas campanhas eleitorais de 2010 e 2014. cerca de R$ 12 milhões.

Os delatores Fernando Reis e Alexandre Barradas delataram repasses de R$ 10 milhões a Marconi Perillo, sendo R$ 2 milhões em 2010 e o restante em 2014. O caso estava em trâmite no Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi enviado à Justiça Federal em abril, depois que o tucano deixou o governo estadual para disputar uma vaga no Senado.

Segundo Antônio Carlos Castro, a prisão foi um ato de “má-fé”, pois segundo ele, não há provas concretas do envolvimento de Perillo no esquema.

“A prisão é desnecessária, é injusta e é cruel. Há uma enorme incompreensão do que ocorreu. Houve uma apreensão do dinheiro na casa de uma determinada pessoa que trabalhava na campanha do governador para a reeleição. Essa apreensão não tem nenhuma relação com o Marconi, basta ter olhos para ver. Marconi não tem nada a ver com esse R$ 1 mi que foi apreendido. Houve uma deliberada má-fé na prisão do Marconi”, afirma.

Também na Operação Cash Delivery, o ex-presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), o filho dele Rodrigo Rincón, dois motoristas e um empresário, foram presos no dia 28 de setembro, suspeitos de participação no esquema.

Jayme e Rodrigo Rincón foram soltos uma semana depois, no dia 5 de outubro, após um habeas corpus. O policial militar Márcio Garcia de Moura, motorista de Jayme Rincón e única pessoa que ainda continuava presa, foi solto na quarta-feira após receber habeas corpus.

Diante dos novos fatos relativos à investigação, o advogado disse estar confiante na possibilidade de que o ex-governador receba uma liminar favorável.

“A pessoa com quem foi encontrado o dinheiro (Márcio Garcia de Moura), que o Marconi não conhece, essa pessoa recebeu um habeas corpus ontem às 21h30. Infelizmente nós vivemos um momento grave no país, um momento punitivo, de pré-condenações. O Marconi não merecia ter sido preso. Todo mundo tem que ser investigado mas nós não podemos ter a prisão como ponto de partida para a investigação. Tenho convicção jurídica de que nós conseguiremos a liminar para libertá-lo (Marconi)”, explica.