(Foto: Divulgação) 

O Goianésia estreia no Campeonato Goiano da Série B no dia 20 de janeiro contra o Atlético, no estádio Antônio Accioly, às 17h. A primeira novidade do Azulão do Vale foi o técnico Edson Júnior que já está montado sua equipe. Na zaga a novidade foi o Gustavo Bastos, que é muito conhecido no futebol goiano. Gustavo esteve no título de 2015 da série C conquistado pelo Vila Nova.

Agora com 35 anos, o zagueiro estava no Brasil de Pelotas. Gustavo também já atuou pela Goiânia em 2017. O defensor fala sobre seu retorno ao futebol goiano e sua chegada ao Goianésia.

“Nós temos que ter o pé o chão. Times que disputam o brasileiro estão à frente de nós. A maior responsabilidade, com certeza, são dessas equipes. Equipes que disputam série B chegam forte. O Goianésia é uma equipe que vem se reestruturando depois de conseguir o acesso. Agora, na primeira divisão. É time que tem condições. Tem uma comissão técnica muito competente. É a primeira vez que trabalho com o Edson Júnior, mas já trabalhei algumas coisas contra. Me chamou atenção a filosofia de trabalho dele. Eu vejo que ele tem uma filosofia nova e está naquela safra de treinadores novos. Tem vindo com bastante força no futebol brasileiro. Trabalhos curtos com uma intensidade alta e exige muito do atleta. Não é trabalho muito longo que vai te cansar. Tenho me sentido em casa e mais feliz. Vivi um ano maravilhoso no Vila Nova e hoje me sinto na mesma situação naquela época. Tenho prazer de estar no clube. Está se reestruturando, mas não deixa faltar nada para o atleta. Estou me sentindo muito feliz em voltar para o futebol goiano. Aqui fui muito feliz, em 2015. Tenho certeza que temos tudo para dar o melhor dentro de campo. Sabemos que é campeonato muito difícil, mas vamos fazer de tudo para manter o Goianésia na primeira dimensão, depois alcançar uma classificação e depois pensar em título. Temos que ir por etapas”, afirma.

Gustavo Bastos foi um dos destaques da Série C em 2015. O Vila Nova conquistou o título após a vitória sobre o Londrina, por 4 a 1, no Serra Dourada. O time colorado tinha como personagens: Edson; Marcelo, Vinicius Simon, Vitor e Marinho Donizete; Francesco e Ramires; Robston, Zotte, Frontini e Moisés.   

“Foi um ano maravilhoso. Muitas pessoas dizem que foi aquele ano foi a chave que o Vila Nova precisava para que o Vila Nova voltasse a ser o que era a muitos anos atrás. O Vila disputava títulos. O clube vinha de jejum de títulos. Até hoje tem um jejum no título estadual. Tenho um contato muito forte com o Edson, Robston, Frontini. Tem alguns jogadores daquela época que ainda mantenho contato. Realmente formamos uma família maravilhosa. Mantenho contato com o Hugo Jorge Bravo. Foi um ano atípico e muitos torcedores ainda lembram. Foi um dos melhores anos que o Vila Nova teve. Acredito que eu tenha deixado minha marca. Sou reconhecido ainda pelo meu trabalho em 2015. O Vila Nova também ganhou um torcedor. Depois da minha passagem comecei a torcer pelo Vila Nova. Gostaria muito de ver o clube na série A do Brasileiro. Gostaria de um dia poder vestir a camisa do Tigrão. Fui muito feliz naquele ano. Nós tínhamos um ambiente familiar e tínhamos um presidente que deixava a porta aberta”, finaliza.