(Foto: Andrey Azeredo / Sagres On)

O presidente da Câmara de Goiânia, vereador Andrey Azeredo (MDB), disse nesta segunda-feira (24) à Rádio Sagres 730 que as relações entre Câmara Municipal e a Prefeitura de Goiânia precisam melhorar para a prefeitura ter o apoio necessário para aprovar projetos, 18 votos nos projetos mais simples e 24 para quórum qualificado. Atualmente, a base do prefeito Iris Rezende tem apenas entre 12 e 13 vereadores, segundo ele.

Andrey, que deixa a presidência da Casa em 2 de janeiro, diz que o relacionamento entre os dois poderes melhorou bastante depois que o secretário Paulo Ortegal assumiu a interlocução entre Paço e Câmara, mas diz que isso ainda é pouco. “Falta interesse do prefeito do Iris. Faltam ações concretas (da prefeitura)”, afirmou.

O presidente observa que os secretários são servidores comissionados do prefeito e que quem tem mandato são os vereadores. “Muitos fazem pouco caso (dos parlamentares). Essa mudança de postura de boa parte da equipe é necessária”. Prova dessa animosidade foi o número de Comissões Especiais de Inquérito (CEI) nos últimos dois anos. Foram cinco CEIs contra média de uma CEI aberta durante todo o mandato de prefeitos anteriores.

O vereador não aceita a pecha de que foi um presidente autoritário e que foi por isso que ele não conseguiu se apresentar como candidato à reeleição nem ter uma chapa competitiva para a sua sucessão.

Andrey Azeredo diz que essa crítica partiu de uma “vereadora de oposição que está em seu segundo mandato”, referindo-se à vereadora Cristina Lopes (PSDB), e que mão corresponde a seu perfil “democrático”. “Garanti as prerrogativas dos vereadores, tratei todos de forma isonômico”, disse.

Para o presidente, há várias razões para a derrota da chapa que ele apoiou à presidência da Câmara. “A derrota demonstra divisão da base do prefeito, um racha do meu partido, pois o MDB tinha eu de um lado e dois outros vereadores do outro lado. Demonstra a participação efetiva de cinco vereadores que não estarão na Câmara no próximo ano (eles foram eleitos para outros cargos) articulando intensamente, mesmo sabendo que não estarão lá (na Câmara), de forma desrespeitosa.

O vereador informou que em seu mandato de dois anos à frente da presidência reduziu em 80% o valor do contrato de manutenção predial, reduziu gastos com combustível, energia elétrica entre outras despesas. Com isso, diz, a Câmara devolveu R$ 32 milhões à Prefeitura de Goiânia, quantia nunca economizada na Casa em gestões anteriores.

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