(Foto: Assessoria/Alego)

Em oitiva na CPI da Enel, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), nesta terça-feira (7) membros da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) informaram os palamentares que aplicaram multas no valor de R$ 32 milhões em nome da empresa de distribuição de energia.

O presidente do Conselho Regulador da AGR, Eurípedes Barsanulfo da Fonseca, e o gerente de Energia da empresa, Jorge Pereira da Silva, responderam às questões dos deputados estaduais que compõem a comissão parlamentar de inquérito.

Segundo os representantes, o pagamento da primeira parte das multas, orçada em R$ 1 milhão, está previsto para ser realizado nos próximos dias. Eles explicam que os prazos seguem o processo legal, assegurando o contraditório e a defesa dos apenados — a Enel.

O deputado estadual Antônio Gomide (PT) questionou o presidente da Agência Goiana de Regulação, Eurípedes Barsanulfo, sobre a capacidade da agência em promover a fiscalização sobre a atuação da Enel em todo o Estado. Ele lembrou que a AGR é responsável não somente pela Enel, mas também pela regulação de diversos outros serviços, o que gera uma sobrecarga das atividades, caso não haja servidores suficientes.

“Nosso questionamento é quanto a capacidade da AGR em promover a fiscalização da Enel. É bastante claro que a empresa é bem mais eficaz em fiscalizar e punir o consumidor goiano do que a AGR é capaz de fiscalizar a sua atuação e punir os erros cometidos em Goiás”, disse Gomide.

Barsanulfo afirmou que o quadro é, de fato insuficiente, mas que está fazendo gestões junto ao governador Ronaldo Caiado a fim de ampliar o número de servidores para atender à demanda de todas as ações, incluindo as que envolvem a empresa de energia elétrica.