Enquanto o time sofre dentro de campo, Alan Mineiro corre para voltar a campo e ajudar o Vila Nova, eliminado na segunda fase da Copa do Brasil e no momento fora da zona de classificação para a fase final do Campeonato Goiano. Fora de campo desde novembro, o meia de 32 anos se recupera de grave lesão no joelho esquerdo, sofrida em partida contra o Guarani pela 35ª rodada do último Campeonato Brasileiro da Série B.

Em entrevista ao repórter Wendell Pasquetto, da Sagres 730, Alan ressaltou que “a evolução está muito boa, a fisioterapia tem sido muito produtiva. Estava tratando por um período em Araraquara e agora voltei para Goiânia terminar o tratamento aqui para o pessoal do Vila me acompanhar e eu estar um pouco mais perto do clube. Quero estar aqui para poder ajudar o Vila e me recuperar o mais rápido possível para voltar a jogar”.

Alan Mineiro (Foto: Núbia Alves/VNFC)


Apesar da recuperação estar avançada, o meia reforçou que ainda não tem uma data definida para seu retorno. A previsão após a cirurgia era de um returno no segundo semestre de 2020, por volta de julho. “Por tudo que tem acontecido, pela minha evolução, data não damos, mas acredito que no final de junho ou em julho provavelmente já estarei jogando. Mas claro que tudo depende da evolução”, frisou.

Muito lembrado pelo torcedor vilanovense, Alan afirmou que “fico feliz que eles tenham saudade e podem ter certeza que estou com mais saudade ainda de vestir a camisa do Vila, de entrar dentro de campo, fazer gols, dar alegria para o torcedor e ajudar o Vila a vencer”. Sobre seu futuro quando retornar a campo, lembrou que “sou jogador do Vila Nova e dei minha palavra para o Hugo (Jorge Bravo, presidente executivo do Vila Nova), que quando recuperasse continuaria. É justo, pelo esforço e cuidado que o clube tem tido comigo”.

Se está ausente dos gramados, pelo menos o meia tem tido maior tempo para aproveitar o carinho da sua família e acompanhar o crescimento dos seus filhos. “É um momento difícil que estou vivendo e me apego na minha família. Está sendo um tempo de qualidade muito bom estar com eles, eu que estou sempre viajando e treinando, então não tenho esse tempo para estar com eles e tenho aproveitado cada minuto com a família, porque logo volto a jogar”, destacou.

Enquanto a preocupação no momento é pelo Goianão, o Vila Nova terá outro desafio a partir de maio: a terceira divisão do Brasileirão. No Grupo A, está acompanhado de Manaus, Remo, Paysandu, Imperatriz, Ferroviário-CE, Botafogo-PB, Treze-PB, Santa Cruz e Jacuipense. Para Alan, “é um grupo muito difícil, com times tradicionais e acostumados a jogar a Série C. Tenho acompanhado tudo, vi os jogos e já fiz conta de quando vou jogar (risos). Vamos ter bastante dificuldade, mas acredito muito no acesso”.

Com o time 10º colocado com nove pontos e mais três rodadas pela primeira fase do campeonato estadual, o meia reforçou que “o momento não é bom, um clube com a grandeza do Vila não pode estar passando por essa situação. Estivesse aqui um tempo atrás e conheci os jogadores, são de qualidade e trabalhadores, só que infelizmente as coisas não têm acontecido. Mas acredito muito na classificação, nem vou pensar em rebaixamento. No que puder ajudar, estarei aqui, vou conversar e ajudar de alguma forma”.