Alan Mineiro (Foto: Nathalia Freitas/Sagres On)

Sem vencer há duas rodadas, o Vila Nova volta à zona de rebaixamento após a derrota para o São Bento em Sorocaba. O revés no interior de São Paulo resultou em protestos no aeroporto durante o desembarque em Goiânia e também uma invasão da torcida organizada durante um treinamento no CT Toca do Tigre.

Com 29 pontos e na 17º colocação, a equipe faz as contas para fugir do rebaixamento. Para alcançar os 45 pontos e atingir a pontuação vista pelos matemáticos como necessária para escapar do Z4, o Vila precisará ganhar cinco e empatar um jogo dos 11 que faltam. Apesar do cenário complicado, o meia Alan Mineiro reiterou a confiança na permanência na Série B.

“Se eu não acreditasse, já teria pedido demissão e ido embora. Tudo o que estão falando é fruto daquilo que a gente vem mostrando e está refletindo porque a gente não está conseguindo vencer dentro de casa e nós não temos direito nenhum de questionar quem fala isso. São 11 decisões e nós temos que dar a vida nesses 11 jogos porque só assim nós vamos permanecer. O Atlético é a primeira decisão dessas 11 partidas e nós temos que fazer totalmente diferente do que estamos fazendo”, destacou o camisa 10.

E contra o Atlético nesta primeira “decisão”, o alvirrubro será comandado pelo interino Rafael Toledo, assim como foi na última rodada. A continuidade do treinador foi um pedido dos jogadores que entendem que o problema da campanha ruim do Vila Nova não está na comissão técnica.

“Eu respeito todos os treinadores, acredito que todos têm a sua qualidade. Treinadores com mais experiência do que nós já tivemos aqui? Eduardo Baptista, Marcelo Cabo e Umberto Louzer? Já tivemos grandes treinadores aqui no Vila esse ano e não deu certo. Nós entendemos que não era o momento de mais uma mudança porque eu acho que o problema não é treinador, não é diretoria e não é presidente. O problema somos nós jogadores, se não mudarmos nossa atitude e não conseguirmos vencer, pode vir o Tite e o Pep Guardiola que não vai mudar, que tem que que mudar somos nós”, analisou Alan Mineiro.