Ao comentar declarações de tucanos no Twitter, de que o PR estaria escondendo ele dos programas eleitorais na televisão, o governador chegou novamente a qualificar o partido do senador e candidato ao governo, Marconi Perillo (PSDB), de “um grande sabotador” de sua gestão.
Leia os principais trechos da entrevista
O que representa essa 3ª edição da conferência?
Alcides Rodrigues – Essa conferência mais uma vez ela ocorre aqui em Goiás. Demonstra que nosso estado, realmente, tem um papel muito importante no cenário nacional e internacional, também, no setor de carnes. O Interconf, presidido mais uma vez pelo competente Ricardo Merola, tem a presença de inúmeras autoridades ligadas ao setor. Tenho certeza que temas importantes serão abordados aqui hoje de interesse não só da produção, mas, sobretudo, da comercialização, e também do abastecimento do nosso país e de outros países. Então, é um momento oportuno, muito importante para a discussão desse tema que mexe com a economia goiana, brasileira e mundial.
Um evento como este aqui demonstra que Goiás é um estado pujante no setor do agronegócio?
Sem dúvida nenhuma. É reconhecido nacionalmente e internacionalmente também como um estado produtor, um estado que representa muito no setor de carnes, como um dos maiores exportadores, e também o maior número de confinamentos existentes no país está concentrado aqui em Goiás. Além de outras áreas importantes de produção de grãos, que têm uma ligação muito forte com o setor produtivo ligado à pecuária, principalmente na área do confinamento.
A pesquisa Serpes de ontem apontou a aprovação do governo em pouco mais de 35%. Esse número é satisfatório pro senhor?
Se você for analisar os que discordam e os que concordam com a atuação do governo nós temos a maioria significativa. Estamos vivenciando um momento político, onde nós temos duas forças que não estão, hora nenhuma, elogiando o governo. Mas eu estou contente com o número apresentado. Se formos olhar o regular, como alguns institutos colocam, nós temos aí em torno de 70% ou mais que isso. E a média do estado está próxima a 80% somando-se o regular. Portanto, temos um número bastante positivo.
Comentários ontem no twitter de pessoas do PSDB alegavam que o senhor não estava participando do programa eleitoral do Vanderlan, que o PR estava escondendo o senhor por causa dessa aprovação. O que o senhor acha dessas alegações?
Partindo do PSDB, qualquer coisa não elogia o governo, nem o governador, como aliás tem sido ao longo do tempo, desde quando assumimos o governo. O PSDB foi um grande, com raríssimas exceções, foi um grande sabotador do nosso governo. Eles sabem disso. Desde o primeiro momento. O partido sempre procurou preservar o ex-governador e nunca procurou fazer nenhuma evidência com relação ao governador eleito. Os senhores da imprensa são testemunhas disso. Agora é um momento eleitoral. Eu estou percorrendo o estado com o candidato, sempre que posso, porque estou trabalhando. Fora do período de trabalho não estou fazendo campanha, estou trabalhando, administrando, corrigindo muita coisa que ocorreu em tempo pretérito e estou animado e nosso candidato está muito animado também. E tá dando muita dor de cabeça a pessoas que pensaram que já tinham ganhado a eleição.
Como o senhor avalia as pesquisas que apontam queda do senador Marconi Perillo e um avanço do candidato Vanderlan, seu candidato?
O candidato Vanderlan tem sido a surpresa dessa eleição. Nós estamos vendo que as pessoas não querem votar, mesmo estando em campanha há mais de quatro anos, campanha maciça, 24 horas por dia, não conseguiu chegar a 50%. E o nosso candidato começou agora, era desconhecido. À medida que ele está ficando conhecido, ele está subindo nas pesquisas. É o que mais subiu e está subindo nas pesquisas aqui em Goiás. Nós temos certeza, temos a convicção de que ele vai para o segundo turno.
O senhor vai aparecer na televisão no programa de Vanderlan?
Se ele pedir, solicitar, terei o maior prazer.
Governador, sobre a Celg, como é que está a situação?
A área técnica e a área econômica de Celg, da Fazenda estadual e também do Ministério de Minas e Energia, junto com a Eletrobrás, estão trabalhando para ultimar as tratativas que nós já assinamos e alguma pendência que ainda existe.
O senhor acha que conclui quando?
Estou torcendo para ser o mais rápido possível.
