Nesta sexta-feira (19) o Vila Nova Futebol Clube tem confronto direto contra o Náutico, às 21:30, no estádio dos Aflitos, em Recife. O time pernambucano é o 19º do Brasileiro Série B com 21 pontos, enquanto o Tigrão é o 20º com a mesma pontuação. O jogo tem um outro ponto em comum: pressão dos dois lados.

“As equipes que estão em uma zona do incômodo, a pressão emocional é muito grande. Nós podemos falar do nosso desempenho no segundo tempo contra o Ituano, dentro da nossa casa. A partir do momento que as coisas não acontecem no começo do jogo, a atmosfera toda, que é ao nosso favor, acaba virando, e nós temos jogadores e comissão experientes pra saber que lá contra o Náutico também vai ser dessa maneira. Quando você vive um momento ruim, o torcedor, por ser apaixonado, te dá um voto de confiança por alguns minutos”, definiu o técnico Allan Aal, que não perdeu fora de casa com o Vila Nova – são três empates contra Sport, Novorizontino e Tombense.

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Sem emplacar uma sequência de vitórias que tire o Vila Nova da zona do rebaixamento, o técnico Allan Aal fez questão de ressaltar na entrevista coletiva antes da viagem para Recife, que o risco de rebaixamento incomoda, no entanto algumas atuações dão esperança na recuperação. 

“É difícil, as vezes, o torcedor, depois do jogo, entender que o resultado é tão frustrante pra nós quanto pra ele, porque a gente vem trabalhar todo dia com o objetivo de vencer. Mas também me apego em um outro ponto, que foram os jogos em que tivemos um bom desempenho pra vencer e vencer bem”.

Contratações

Os três últimos jogadores contratados pelo Vila Nova para a Série B: zagueiro Jordan, ex-Ceará, e os atacantes Dentinho, ex-Avaí, e Hugo Cabral, ex-Santa Cruz, chegam com o aval de Allan Aal, que destacou a necessidade em reforçar o sistema ofensivo colorado, afinal sua equipe só marcou 14 gols e tem o pior ataque da competição. 

“São jogadores que a gente vinha monitorando, não só pelo nome, mas pela posição e também pelas características. Se você perguntar pra mim se é o cenário ideal para as contratações… não é, claro. A gente esperava, mesmo sem eu estar aqui no começo do processo, que o elenco não precisasse de tantas mudanças, mas é uma necessidade nossa, uma prioridade a questão ofensiva”, finalizou.