O técnico Allan Aal afirmou que o Vila Nova poderia ter feito “uma grande partida” contra o Operário-MT pela Copa Verde. Apesar da vitória por 2×1 e classificação para as quartas de final, o time colorado diminuiu o ritmo e perdeu muitas chances que poderiam trazer uma tranquilidade maior no placar.

“A partir do momento que fizemos o gol, a gente diminuiu a nossa intensidade, começou a cadenciar demais e mesmo assim perdemos muitas oportunidades. Se você abre 2×0 praticamente liquida o jogo e ele fica favorável para você. Foi essa cobrança que eu fiz no vestiário, que no primeiro tempo nós poderíamos ter feito o segundo, o terceiro, definido a partida e sofrido muito menos”.

Após conquistar o principal objetivo na Série B, que é a permanência, o foco para o final da temporada ficou sendo o título da Copa Verde. Por isso, o Vila Nova entrou com praticamente força máxima contra o time matogrossense, entre os 11 primeiros estavam uma mesclagem entre titulares e reservas.

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Confira a coletiva do técnico Allan Aal na íntegra

Mesmo que todos os jogadores queiram participar da competição, segundo Allan Aal, a mobilização “foi difícil” sobretudo por conta do desgaste da Série B e o curto espaço de descanso entre uma partida e outra. O jogo com o CSA foi no 24 de outubro, uma diferença de quatro dias.

“É o calendário, é o que a gente tem que enfrentar, temos que nos mobilizar mais uma vez. A torcida espera um mesmo desempenho que tivemos na Série B, isso é natural, é uma pressão positiva, uma expectativa positiva, nós que criamos isso. E hoje (28) inicíamos bem a partida, mas não conseguimos sustentar pela questão mental, questão física e acabamos sofrendo um pouquinho mais”, destacou Allan Aal.

Para vencer a Copa Verde, o Vila Nova pode precisar de algo a mais, e para o técnico do Tigrão, esse “algo a mais” tem que ser tirado deles mesmos, do caráter e entrega nas partidas. Além disso, conquistar algo que pode entrar na história do clube também deve servir de motivação, entretanto, Allan entende que manter a concentração é difícil: “os atletas não são máquinas”.