Com o empate contra a Chapeconse, por 1×1, neste sábado (21), o Atlético-GO chegou a sexta partida seguida sem vencer jogando no Antônio Accioly. Para o comentarista da Sagres, André Isac, o Dragão não foi bem, principalmente, na primeira etapa, algo que se repete nas partidas em Goiânia.

“Decepcionante mais uma vez [atuação do Atlético]. O time tem muita dificuldade para propor o jogo em casa. A Chapecoense tinha conseguido tirar ponto de apenas cinco equipes nesse Campeonato e o Atlético é a sexta que perde ponto para o time de Chapecó. O Dragão faz um Campeonato Brasileiro muito bom, a pontuação é muito melhor do que ano passado, o aproveitamento é excelente, só que em casa o time tem dificuldade, principalmente contra times que estão mal na tabela”.

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O comentarista da Sagres considerou que o técnico Eduardo Barroca entrou no jogo com uma estratégia equivocada, pois após terminar o 1º tempo perdendo por 1×0, promoveu três alterações logo no intervalo. “Um time que vai bem não precisa mexer em três jogadores da 1ª para a 2ª etapa. O Atlético entrou muito mal no jogo, com pouca criatividade, com pouca intensidade e com imensa dificuldade de furar o bloqueio adversário”.

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Arbitragem polêmica

Os lances capitas do jogo entre Atlético-GO e Chapecoense tiveram participações ativas do VAR. Nos pênaltis, o árbitro Adriano Barros Carneiro foi chamado para rever os lances e então assinalar a penalidade máxima, enquanto um gol atleticano foi anulado por impedimento, após revisão da equipe na sala do VAR.

“É preciso ver a questão do VAR e a questão do árbitro. Para mim, não foi pênalti para o Atlético, que foi marcado pelo árbitro após revisão e saiu o gol, enquanto não deveria ter sido marcado o impedimento, assinalado pelo VAR. Então, o árbitro prejudicou a Chapecoense e o VAR prejudicou o Atlético”.