Um dos assuntos mais comentados nesse Campeonato Goiano, sempre com uma dose de polêmica, foi a questão da arbitragem. A escala para as semifinais deixou de fora os árbitros goianos e privilegiou árbitros de fora, mas segundo o presidente da Federação Goiana de Futebol (FGF), André Pitta, isso já era planejado. Em entrevista a RÁDIO 730, ao repórter Pedro Henrique Geninho, Pitta explicou um rodízio solicitado pela CBF.

“Já tinha se cogitado isso na 1° rodada (das semifinais), a Federação não cedeu e não se preocupou com isso. O que mudou no cenário é que começou a ter um intercâmbio geral em vários outros estados, como Bahia, Pará, Alagoas, Minas Gerais e Pernambuco trabalhando com rodízio de arbitragem. Entendemos que seria importante e até porque a CBF pediu a liberação de dois árbitros nossos para disputar do sorteio em Minas Gerais”, revelou

Para o sorteio das semifinais do Campeonato Mineiro, André Luiz Castro e Elmo Resende foram solicitados para o sorteio. André Pitta acredita que essa é a melhor forma de não desgastar a imagem de um árbitro no seu próprio estado e explica que isso deveria ser feito com mais regularidade;

“Acho que a CBF tinha até que fortalecer esse intercâmbio entre os estados, porque você acaba diminuindo o desgaste natural que acontece nas arbitragens locais. Se colocar o André Luiz Castro para apitar em Minas, Alagoas, Pará, o desgaste dele em cada estado é mínimo. Aí coloca ele para apitar 12 jogos no Campeonato Goiano, até porque ele é um dos mais experientes, o desgaste acaba acontecendo”, apontou.