A partir da próxima sexta-feira (5), 301 planos de saúde administrados por 38 operadoras estarão proibidos de serem comercializados em todo o Brasil. A decisão, anunciada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Maurício Ceschin, é provocada pelo descumprimento de prazos máximos para marcação de consultas, exames e cirurgias, de acordo com a Resolução Normativa n° 259.

Os 301 planos de saúde representam 7,6% do mercado e atingem 3,6 milhões de beneficiários. Dentre os planos suspensos, 221 deles- de 29 operadoras- foram reincidentes e permanecem com a venda proibida desde julho deste ano. Outros 80 planos, de nove operadoras, passam a integrar a lista de proibição neste mês. Essa é a terceira fiscalização feita neste ano no segmento de planos de saúde.

Entre junho e agosto, a ANS recebeu 10.144 reclamações de beneficiários de planos de saúde sobre o não cumprimento dos prazos máximos estabelecidos para agendamento de atendimentos e outros procedimentos.