O lendário ex-jogador e técnico argentino, Alfredo Di Stéfano, morreu nesta segunda-feira, aos 88 anos, em um hospital de Madri, onde havia dado entrada há dois dias após uma parada cardiorrespiratória. O ex-jogador já vinha com problemas de saúde nos últimos dias e no último sábado entrou em coma, ficando em estado crítico.
Di Stéfano, conhecido como “a flecha loira” e que atualmente ocupava a presidência de honra do Real Madrid, começou sua carreira no clube argentino River Plate. Foram 66 partidas pelo clube argentino e 45 gols marcados, tendo conquistado dois titulos nesse período. Logo depois disso Di Stéfano foi jogar no Millionarios, da Colômbia, onde disputou 294 partidas e marcou 267 gols, conquistando quatro títulos nacional.
Logo depois, chegou ao Real Madrid, onde integrou a histórica equipe que ganhou cinco Ligas dos Campeões consecutivas. Foram 684 jogos pelo clube merengue e 454 gols marcados, números que renderam 15 titulos, uma passagem histórica. O argentino ainda defendeu as Seleções da Argentina e da Espanha. Pelos hermanos, foram seis jogos, seis gols e um título: o Sul-Americano de 1947. Pela Espanha, foram 31 jogos e 23 gols.
Em 1991, Di Stéfano encerrou a carreira como técnico no Santiago Bernabéu, iniciada em 1967 no Elche. Ele também treinou, entre outros, o Boca Juniors, o River Plate e o Valencia (ESP). Vários jogadores do atual elenco do Real Madrid, como Benzema, Casillas e Xabi Alonso, postaram homenagens no Twitter à “Don Alfredo”. Os perfis oficiais da Seleção Espanhola e Argentina fizeram o mesmo.
