O superintendente de Atenção à Saúde de Aparecida de Goiânia, Gustavo Assunção, admitiu preocupação com relação ao aumento de casos de gripe na cidade e da variante Ômicron, que se confirmou uma transmissão comunitária. De acordo com ele, não é uma impressão, realmente os números das doenças cresceram em Aparecida. “É fácil fazer essa análise. A gente reconhece que as unidades estão lotadas e já pensa nas estratégias que, de uma certa forma, vem queimando cartucho”, explicou.

Gustavo Assunção ainda revelou que as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e os Cais estão na capacidade máxima de médicos e equipe de enfermagem. “Estamos na retaguarda de 40 Unidades Básicas de Saúde (UBS) para ir fazendo o ordenamento dos níveis de atenção, onde essas pessoas que se enquadram com sintomas de dengue, ou sintomas gripais de casos mais leves, sejam redirecionados para a UBS na atenção primária, para deixar as UPAs desafogadas para atender realmente aqueles casos de moderado/grave”, ressaltou.

Outro ponto que o superintendente destacou foi o porquê dessas doenças terem se encontrado e acumulado casos neste final de ano. “A dengue vem com esse período chuvoso, principalmente quando tem essa estiagem, em que os ovos do mosquito eclodem para transmissão da dengue. Com relação às respiratórias, a gente acredita que muita gente tem relaxado, muita gente andando na rua sem máscara”, pontuou.

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