Aparecida registrou duas semanas consecutivas na última quinta (20), queda na taxa de ocupação dos atuais 146 leitos públicos de UTI para tratamento exclusivo de Covid-19. Entre 8 e 14 de maio, a redução no índice foi de 32%. Na semana seguinte, a ocupação dos leitos públicos de UTI se manteve em movimento de baixa, com queda de 13%. Dos dias 1º a 8 de março, o grau de ocupação dos leitos saltou 2,3%, de 86% para 88%. Na semana seguinte de 6,8%, ficando com 94% das UTIs em uso.

Leia mais: Covid-19: Aparecida realiza Dia D de vacinação neste sábado (22) e amplia grupo de pessoas com deficiência

Leia mais: Goiás se aproxima de 16.500 mortes por Covid-19

Entre os dias 1º e 20 de maio, houve recuo de 5,3% no número de casos ativos, baixando de 853 para 807 pacientes em tratamento. E na análise dos novos casos diários, a Prefeitura de Aparecida apurou que o índice regrediu 6,4% neste mesmo período.

“Acredito que esses resultados são fruto tanto do escalonamento regional, que tem 98% de adesão da população, quanto da testagem em massa, que é um modelo bem-sucedido na Coreia do Sul e que implementamos aqui para somar em nossas estratégias de combate à Covid-19”, disse prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha.

80 dias de escalonamento

No dia 15 de março, inicio do escalonamento, o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informava que 94% das UTIs públicas para Covid estavam ocupadas. O boletim desta quinta-feira, 20 de maio, informa que a taxa de ocupação é de 33%.

Segundo o secretário de Saúde de Aparecida, Alessandro Magalhães, o impacto do escalonamento social intermitente está refletido nos números da cidade. “Estamos com a taxa de transmissão, conhecida como ‘R’, em 0,83. Há pelo menos um mês estamos com essa taxa abaixo de 1, que é o recomendado”, afirma.

O gestor também defende a testagem em massa como estratégia exitosa: “Com ampla testagem por meio do RT-PCR conseguimos diagnosticar precocemente, isolar e tratar os doentes, ter um cenário da pandemia e quebrar a cadeia de transmissão. Mas não se esqueçam que a pandemia continua. O uso da máscara segue obrigatório. Pedimos ainda que não relaxem nas medidas de distanciamento”.

Ananda Leonel é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com IPHAC e a Faculdade UniAraguaia, sob supervisão do jornalista Johann Germano