Nos últimos seis jogos, o Atlético-GO só venceu um, que foi contra o Grêmio. Neste domingo (18/7) a esperança de encontrar o caminho da vitória parou na goleada do Palmeiras. Em entrevista coletiva, o técnico do Dragão, Eduardo Barroca, admitiu erros da equipe e falta de intensidade, mas ressaltou que não é o pior momento do time no Campeonato Brasileiro.

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Para Barroca, o pior momento foi quando o Dragão perdeu para o Bragantino em casa e foi goleado pelo Atlético-MG fora. “Os três primeiros jogos do campeonato, a gente conseguiu duas vitórias e um empate. Fizemos sete pontos de nove ao todo. Depois numa sequencia de quatro jogos, conseguimos vencer o Fluminense e perdemos três jogos. Acredito que esse tenha sido nosso pior momento. A gente perdeu para o Bragantino, Atlético-MG e Atlético-PR. E aí fizemos três pontos de um total de 12. Se vencêssemos hoje, a gente teria a melhor sequencia da gente em quatro jogos. A gente vinha de uma vitória contra o Grêmio e dois empates. De cinco pontos em nove jogos”, explicou.

Agora, segundo o técnico, o time vai treinar para manter o equilíbrio emocional e buscar se manter linear na competição. O time aparece na 11ª colocação, com 15 pontos. “O campeonato é longo, a gente precisa saber absorver os momentos de adversidade e manter o equilíbrio emocional. O que não foi bom hoje, vamos cobrar e ajustar. E temos um jogo pela frente totalmente possível para reverter”, afirmou. A próxima partida é contra o Cuiabá nesta quarta-feira (21).

Baixo rendimento

Barroca avaliou que a equipe foi pouco efetiva no primeiro tempo. “Nós jogamos abaixo do que deveria. Talvez, a gente tenha estado numa intensidade um pouco abaixo do que a gente costuma estar. No segundo tempo, principalmente após o gol do Palmeiras, o Atlético buscou o jogo, criou oportunidades para empatar a partida. Criamos situações, cruzamos bolas. E no jogo final, colocamos muito jogadores na linha de defesa do Palmeiras. O Palmeiras, naturalmente, tentou explorar isso e acabou conseguindo fazer os gols que ampliaram o resultado. Precisamos tirar as lições e os jogadores precisam de mais confiança. Temos uma sequencia dura fora de casa pra recuperar”, citou.

Sobre o Toró ser uma esperança para o meio campo, Barroca disse que o jogador ainda não está apto a ficar um tempo maior dentro de campo. “Ele vem de um processo de inatividade grande. Então, o combinado era de que ele atuasse por volta de 20 a 25 minutos. Acho que ele entrou bem no jogo. É um jogador que eu conheço e que trabalhou comigo em seleções brasileiras de base. É um jogador com capacidade de fazer gol. Ele vai ter que crescer gradativamente, porque fisicamente ele ainda não está no nível dos outros jogadores”, explicou o técnico.