O Vila Nova Futebol Clube chegou ao seu 15º empate no Campeonato Brasileiro Série B, depois de ficar no 0 a 0 com o Londrina nesta sexta-feira (12). Apesar disso, o técnico Allan Aal garantiu que o time não é o pior do torneio e ainda afirmou que pode provar.
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“A gente segue trabalhando, acreditando e a partir do momento que a não acreditarmos mais pode ter certeza que eu sou o primeiro a falar que não dá mais. Então, acredito sim que temos condições de sair dessa situação, até porque fazendo uma análise mais global da competição, mesmo tendo praticamente todas as equipes à nossa frente, não somos a pior equipe. Isso eu tenho uma convicção muito grande e posso provar, se a gente sentar com mais tranquilidade em questão de análise e desempenho”, defendeu.
Como Allan Aal reafirmou que ainda não jogou toalha no Vila Nova, o técnico destacou que agora é continuar trabalhando e que o time tem o dever de seguir acreditando na recuperação do time.
“Enquanto a gente tiver trabalhando e acreditando, nós temos que fazer nosso papel, obviamente que hoje a frustração não é só do torcedor, é de todos nós, mas a gente respeita a opinião de alguns torcedores e não podemos generalizar, alguns já jogaram a toalha e outros continuam acreditando. Nós temos a obrigação e dever de trabalhar mais e acreditar”, afirmou.
Na partida desta sexta, Allan Aal promoveu as entradas de Matheuzinho e Sousa, além de ter deixado o jovem Romário no banco de reservas e o técnico justificou as mudanças.
“O Matheuzinho vinha numa condição física muito melhor do que os atletas que participaram do jogo do Tombense. É um jogador com o pé trocado, o único que temos pelo lado do campo que pode trabalhar pra dentro, dando um pouquinho mais de liberdade para o Alex, que foi o que aconteceu na maior parte do jogo. O Sousa foi um dos melhores em campo, é canhoto, uma característica diferente do Romário e a gente optou por essas mudanças justamente para dar um pouquinho mais de qualidade na saída de bola”, explicou.
Na opinião de Allan Aal, os jogadores estão absorvendo a ansiedade do torcedor e trazendo para os jogos, e talvez por isso os atletas muitas vezes estão tomando decisões precipitadas ou equivocadas.
“Tendo algumas possibilidades de agredir espaço, como a gente vinha fazendo, e manter o posicionamento e se precipitando, todo mundo querendo estar perto da bola, querendo dar uma resposta, para que a gente possa conseguir uma vitória e isso acaba atrapalhando”, ressaltou.