Na tarde de domingo, o Atlético acabou levando a pior no clássico e perdeu por 1 x 0 para o Vila Nova, no Serra Dourada. Depois da partida, o goleiro e capitão Márcio fez uma analise da atuação rubro-negra.
“Minha analise do jogo é que, primeiro, o Vila Nova teve mais disposição do que a gente, o que não quer dizer que a gente não tenha tido. Nós tivemos, mas eles tiveram mais. Segundo, tiveram uma postura totalmente diferente do que eu vinha vendo o Vila jogar. Time deles estava organizado em campo, com as peças funcionando. Não é surpresa pra mim, pois já conheço o Vila de outros carnavais. Quando está acuado, o Vila Nova se sobressai, tirando forças do seu torcedor, dos seus próprios jogadores, da comissão. Pra mim, não é novidade e foi alertado, mas, talvez, nossa equipe não tenha assimilado isso dessa forma”.
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De acordo com o arqueiro, o Dragão não fez por merecer um resultado melhor no clássico e a vitória colorada foi justa. “Um lance de descuido ocasionou o primeiro gol. Tivemos outros lances que nós descuidamos, fomos passivos na marcação. Não jogamos para vencer, merecemos perder, mas sem tirar, em momento nenhum, a capacidade e o mérito do Vila Nova, que jogou para vencer e foi merecedor da vitória”.
Apesar do revés, o Atlético segue na liderança isolada do grupo B e ocupa a segunda posição na tabela geral, com 21 pontos. Márcio comentou o peso da derrota e admitiu que a equipe precisa melhorar, principalmente nos clássicos.
“Na tabela de classificação, o tamanho não é tão grande, pois conseguimos uma vantagem, que nos dá um certo conforto. Agora, a representatividade de perder um clássico é enorme e eu sinto isso na pele. O mundo não acaba aqui. Agora temos de abrir os olhos, até porque, contra o Goiás, nós vencemos e não fomos merecedores da vitória. Agora nós perdemos e fomos merecedores da derrota. Ao meu ver, precisamos melhorar, principalmente nos clássicos, nesses jogos mais cascudos. Tenho certeza que o Wagner já detectou isso e vai trabalhar em cima disso, pois esse grupo pode ir melhorando no dia-a-dia”.
