O Goiás Esporte Clube divulgou na última quinta-feira (7) um guia para retornar de forma segura aos treinamentos presenciais no CT Edmo Pinheiro. Entretanto ainda não há uma data definida para que as atividades recomecem, já que o clube ainda espera um ‘sinal verde’ das autoridades ligadas à saúde.
“Nós estamos aguardando a oficialização do protocolo elaborado pela Comissão Nacional dos Médicos de Futebol para que possamos prosseguir. Claro que cada região vai ter a liberdade para adotar ou não, no entanto nós queremos segui-lo o mais rápido possível”, explicou o vice-presidente Mauro Machado à TV Goiás.
Na visão dele e dos demais dirigentes esmeraldinos ainda não é hora de voltar e a data pré-agendada para a próxima segunda-feira (11) já foi descartada.
“Temos feito reuniões periódicas (dirigentes). Nelas, conversamos e decidimos sobre várias coisas no clube, inclusive a questão de retornar ou não aos treinos. Estamos seguindo o que as autoridades recomendam porque não podemos tomar uma decisão isolada deixando de lado o Governo do Estado, a Secretaria de Saúde, a CBF e a Federação Goiana de Futebol. Desta forma todas as decisões que tomamos são baseadas em diretrizes que são lançadas pelos órgãos competentes e entendemos que ainda não é possível retornar aos treinamentos dia 11”, analisou.
Mesmo sem definir quando será o retorno dos jogadores ao CT do Goiás, o clube já começa a planejar e idealizar a rotina dos frequentadores do centro de treinamentos. Além das orientações aos atletas, também há uma determinação para que as atividades aconteçam com um número limitado de pessoas.
“Não será permitida a presença de amigos, conselheiros e familiares nos treinamentos, apenas as pessoas que estão envolvidas diretamente nas atividades”, pontuou Mauro Machado.
Ele ainda revelou que o clube, além dos profissionais do futebol, também deve fazer os testes de coronavírus nas pessoas mais próximas e que convivem diariamente com os jogadores.
“Temos que fazer isso para a segurança de todos, inclusive pensamos em estender esses testes para familiares próximos como esposas e filhos. A intenção é que não tenhamos nenhum problema de negligência de deixar uma pessoa contaminada convivendo com outras”, completou.