Adson Batista e Cristóvão Borges, quando treinador estava sendo anunciado no Dragão (Foto: @AdsonBatista/Twitter)

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Em cinco jogos no comando do Atlético-GO, o técnico Cristóvão Borges venceu quatro. Mesmo com 80% de aproveitamento, o comandante não tem sido unanimidade no rubro-negro. A informação veio à tona antes da partida contra o Goiás na tarde deste domingo (16), com a repórter Nathália Freitas, da Sagres. Depois do 3 a 0 contra o esmeraldino, pela 6ª rodada do Goianão 2020, o presidente do clube Adson Batista disse que é cedo para avaliar o trabalho do treinador, mas adianta que a cobrança por mais resultados será constante.

“A gente não quer tirar o emprego de ninguém. Agora, eu não tenho compromisso com o erro. Eu tenho compromisso com o futuro do Atlético, com o ano do Atlético. Nós não temos dinheiro, não temos R$ 30 milhões em caixa como o Goiás tem, que daqui a pouco pode ir lá e buscar quem quiser. Eu não posso errar. Se o Atlético ficar na Série A, vai ser muito importante para o clube, vai crescer e vai evoluir como nós queremos e fazemos todos os anos. O índice de cobrança é muito grande, o momento é bom, mas eu não quero, daqui a um ou dois meses, a gente começar a cair de produção e ter problema. Sempre tem cobrança, exigência”, afirma.

Questionado sobre o que é preciso para que Cristóvão Borges permaneça no rubro-negro, Adson Batista enumerou. “Cada dia buscando evolução, melhorando em todos os sentidos. Ele é uma grande pessoa, um grande caráter. Torço muito para que ele dê certo. Agora, é evidente que o Atlético tem a filosofia dele, tem a forma de enxergar, de avaliar as coisas. Ninguém aqui é terrorista, ninguém aqui quer atrapalhar a vida de ninguém. Eu quero que as coisas funcionem com intensidade, com dinâmica, muito trabalho, muita entrega, porque é assim que o Atlético vai sobreviver. Nós temos que nos apegar na força do coletivo”, avalia.

Criticado em 2019 após a demissão do técnico Wagner Lopes, Adson Batista diz que jamais tomou decisões por conta própria no clube, e disse que para que a equipe permaneça na elite do futebol nacional, não pode correr riscos.

“Nunca tomei uma decisão no Atlético que fizesse a minha vontade. Sempre pensei no bem do Atlético. Eu vou estar atento com tudo, e não quero correr riscos. É evidente que vai ter dia que lá no Accioly vamos perder jogos, porque tem clubes grandes na Série A e vai acontecer, mas sempre preparado recuperar no próximo jogo”, conclui.