(Foto: Sagres On) 

O Goiânia Esporte Clube enfrentou a Aparecidense na tarde deste sábado de carnaval e não conseguiu sair com a vitória. O placar ficou em 1 a 0 para o Camaleão. A equipe comanda por Artur Neto chegou com perigo muitas vezes, mas não conseguiu ter precisão nas jogadas. No Estádio Anníbal Batista de Toledo, a novidade do Galo foi a estreia do meia Miguel, que jogou mais adiantado, e o zagueiro Lucca Brizon, que entrou na lateral na vaga de Romarinho que se recupera de lesão.

Com boas oportunidades, o Goiânia teve dificuldade em empatar ou até mesmo conseguir virar o placar. Artur Neto em entrevista à Rádio Sagres analisou o desempenho do Galo, que poderia ter alcançado a classificação em caso de vitória. “Foi um jogo difícil, duro e bem disputado. A equipe deve condições de sair com a vitória, mas não traduziu isso em gols, então você acaba perdendo um jogo que você poderia ter pontuado, feito os três pontos, mas infelizmente não fez”, afirma.

A arbitragem da partida foi de André Luiz Castro. A diretoria do Goiânia reclamou de muitos lances no jogo e de dois pênaltis que não foram marcados. O gol da Aparecidense foi anotado por Alex Henrique, após converter um pênalti aos 9 minutos da primeira etapa. O Goiânia já havia reclamado de arbitragem após o clássico contra o Goiás e chegou a mostrar sua insatisfação junto à Federação Goiana de Futebol.

 “Essas coisas a diretoria tem que ver. Parece que já houve tentativas. A minha função é treinar a equipe, colocar dentro de campo e fazer o melhor possível. Agora, o que ficamos meio assim intrigados é que as vezes alguns resultados que fazemos dentro de campo são um pouco modificados em função disso que acontece. Não foi a primeira vez. Não vou ficar aqui repetindo a todo momento, se não vão falar que o time perdeu e o Artur reclama da arbitragem. O Artur está colocando fatos que aconteceram realmente. Isso está acontecendo e eu não sei o porquê”.

O técnico também levantou a possibilidade do retorno do Goiânia para elite do futebol em Goiás, esteja incomodando: “Será que o por ter ficado onze anos na divisão de acesso ele não pode ficar classificado entre os oito. Gostaríamos que o tratamento fosse igual. Se não fica uma luta muito desigual. Parece que o Goiânia está muito pequeninho. Para todo mundo tem e o Goiânia não pode. Isso atrapalha o trabalho de todo mundo. Estamos procurando fazer um trabalho correto na reestruturação do clube. E vemos essas coisas acontecendo, que deixa a gente muito triste”, finalizou Artur Neto.