O secretário Geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, detalhou à Sagres 730 nesta quarta-feira (8) a reunião entre o governador Ronaldo Caiado, os representantes dos empresários e comerciantes sobre o isolamento intermitente de 14 por 14 dias como medida de enfrentamento ao novo coronavírus. Segundo ele, os empresários manifestaram apoio ao isolamento 14 / 14. “Eles mostraram que entendem que as medidas são necessárias, e a partir daí, estamos agendando reuniões periódicas para continuar esse diálogo”.

As Federações da Indústria (Fieg) e do Comércio (Fecomércio), cujos presidentes Sandro Mabel e Marcelo Baiocchi, respectivamente, não foram convidadas a participar da reunião. “Nós convidamos todos empresários, na realidade, apesar de não ter sido divulgado, anteontem nós tivemos reunião com outros empresários, estava o André Rocha (vice-presidente da FIEG), Otavinho (Adial) e outros empresários”, disse. “A gente precisa separar o lado pessoal de algumas pessoas que querem gerar um confronto por gerar, sem que isso seja produtivo, e os empresários que estão de fato preocupados com toda economia do estado de Goiás e com a pandemia”.

Na próxima semana inicia os 14 dias de funcionamento das atividades comerciais. De acordo com Adriano da Rocha Lima, deve ser uma abertura responsável, com o compromisso do cumprimento das regras e protocolos de segurança. “Todos empresários estão comprometidos a seguir esse protocolo”. Além disso, o secretário ressaltou que após os 14 dias de isolamento, haverá tempo para ajustar as estratégias e outros ajustes.

“Se a gente observar, existe uma história que não houve diálogo. Porém esse diálogo vem acontecendo o tempo inteiro, com as prefeitura, com os Poderes e os empresários”, disse. “No 14 por 14, o estudo da UFG foi apresentado no dia da reunião e o governador não viu outra saída a não ser decretar imediatamente o inicio do isolamento porque a gente estava em vias de colapsar o sistema de saúde”, disse.

O prefeito de Goiânia, que adotou a medida de isolamento social 14 por 14, deve apresentar uma proposta para encerrar o rodízio da capital. Questionado se vai manter o isolamento social ou acatar outras propostas, Adriano da Rocha Lima afirmou que ainda não houve esse diálogo, porém todas as discussões entre Governo e Prefeitura sempre foram consensuais. “Se ele tem um estudo que mostra que, uma vez cumprido o primeiro ciclo de 14 dias de isolamento e 14 dias aberto a gente pode ajustar a estratégia para Goiânia, isso será analisado e se for o caso iremos na mesma direção que o prefeito”.