Representantes da Procuradoria e Controladoria Geral do Estado, do Ministério Público de Goiás, e da Agência Prisional discutiram formas de regularizar o fornecimento de alimentos para detentos da Penitenciária Odenir Guimarães.

Em abril deste ano, a Vigilância Sanitária Estadual interditou a cozinha da unidade, sendo proibida a preparação de alimentos até que o espaço seja reformado.

Em maio foi finalizado um termo de ajustamento de conduta, e ficou acertado que a reforma deve ser concluída até o mês de novembro. Além disso, entre os meses de agosto até a finalização da reforma, ficou decidido que o fornecimento de alimentos para os detentos seja terceirizado.

Um processo licitatório foi aberto e a empresa Coral foi a vencedora, no entanto, no dia 16 de julho, ocorreu um incêndio na cozinha da cidade. Este fato fez com que a empresa fosse chamada às pressas para realizar o fornecimento de alimentos em caráter de urgência, no entanto há a necessidade de se fazer uma regularização no processo até que a tramitação da licitação seja homologada.

O Promotor de Saúde do Trabalhador do Ministério Público, Vilamir Camapum, acredita que o processo de regularização seja feito até o final desta semana.

“Precisamos regularizar tanto esse fornecimento, quanto concluir o contrato da empresa que tem condições técnicas para o fornecimento. Com a análise e o cumprimento das exigências, automaticamente essas empresas que hoje estão fornecendo com atraso, já passarão a cumprir os prazos e as exigências técnicas”, relata.