O presidente do Atlético Clube Goianiense, Adson Batista, afirmou que o clube está vivo, após vencer o RB Bragantino por 2 a 1, na noite deste sábado (6), no Antônio Accioly. Ainda de acordo com o dirigente, o Dragão não merece cair e uma derrota seria difícil de assimilar.

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“O Atlético não merece cair de divisão e essa vitória colocou a gente vivo. Se a gente perde, eu sinceramente enxergaria com muita dificuldade. Essa vitória vai dar confiança, quero parabenizar muito os jogadores, porque se entregaram ao máximo. Só não gostei aqui no segundo tempo, em que baixamos demais a linha e levou perigo para dentro do nosso gol. Mas, são situações que a comissão técnica precisa enxergar, porque futebol, se você cochilar, poderia ter um problema”, analisou.

Lucas Gazal, zagueiro recém-contratado, fez sua estreia pelo Atlético-GO. O jogador ganhou a posição de Camutanga e o presidente Adson Batista comentou a atuação do defensor, que também destacou a partida de Kelvin.

“Kelvin é bom jogador. São jogadores de três, quatro anos de contrato com o Atlético, que tem alguns jogadores jovens dentro do nosso trabalho de observação compramos eles. O Gazal jogou a Série A como se tivesse jogando um jogo normal. Isso quer dizer personalidade e qualidade. Não se comprometeu, foi muito bem e ele tinha que jogar mesmo, porque o Camutanga não pode jogar Copa do Brasil e ele pode”, disse.

Nos últimos dois jogos, em que o Atlético-GO venceu o Nacional-URU e agora o RB Bragantino, Jorginho utilizou duas escalações diferentes. Para Adson Batista, o sucesso nos triunfos se deu por esse motivo, por rodar o elenco.

“É um grupo de homens de bem, que querem o bem para o Atlético. Criei situações de prêmios faraônicos, de dividir lucros que até é irresponsabilidade da minha parte, mas sei até onde eu posso ir, porque o clube tem saúde financeira. Não são mercenários, são pessoas que têm objetivo na vida, de fazer grandes carreiras e não são ex-jogadores”, revelou.

Ainda sobre a crítica de baixar as linhas e chamar o RB Bragantino para o seu campo, Adson Batista foi questionado se vai chamar a atenção de Jorginho sobre o fato, mas ele garantiu que mantém um diálogo constante com o treinador.

“Conversamos toda hora, acho que é uma questão até natural. A gente não sabia o que era ganhar há muito tempo. Se não fosse as copas o Jorginho nem estava aqui mais. Ele não é o culpado, o problema é o nosso calendário. Por exemplo, a Conmebol fazia a Sul-Americana no começo do ano, era fantástico, agora embaralhou tudo. Então, muito difícil”, opinou.