Uma assembleia realizada no mês de outubro deu permissão à diretoria executiva do Jóquei Clube de Goiás para vender a sede da associação, de 22 mil metros quadrados no Centro de Goiânia. Os gestores querem se desfazer do bem para quitar dívidas da instituição, em torno R$ 42 milhões. Uma negociação avançada com uma igreja evangélica já está em andamento, com o objetivo de erguer um templo no local.
O presidente do Jóquei Clube, o ex-deputado estadual Manoel de Oliveira Mota, defende que a assembleia seguiu todos os preceitos legais.
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Manoel de Oliveira Mota ressalta que não existe nenhum empecilho legal que impeça a venda do patrimônio.
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O mandatário pretende fechar o negócio ainda este ano para aproveitar o Refis, que está sendo feito realizado pela Prefeitura de Goiânia. Segundo Mota, 90% da dívida do Jóquei Clube é com o município.
O desejo de vender a sede do clube, porém, encontra resistência em parte dos associados. A sócia Sandra Fleury opina que houve irregularidades na assembleia realizada para discutir a venda.
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Enquanto o presidente Manoel Mota diz que a única solução para salvar o Jóquei Clube é a venda da sede na Avenida Anhanguera, Sandra Fleury entende que é possível recuperar o local sem se desfazer do patrimônio.
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A intenção da diretoria do Jóquei é construir uma nova sede no Hipódromo da Lagoinha, que também pertence ao clube.
Do repórter Gerliézer Paulo