Nos últimos dois estaduais, os artilheiros não ultrapassaram o número de dez gols. Em 2015, o atacante Nonato atingiu a marca pelo Goianésia, e em 2014, dividiu a artilharia com Viçosa, do Atlético e Araújo, do Goiás, com nove gols cada. Goleador do Tigrão no ano passado, Frontini espera repetir o feito, mas diz que a prioridade é o título, que o Vila não conquista há 11 anos.

“A bola vai chegar. Sei que a bola vai chegar, contrataram grandes jogadores, é bom estar preparado. Se eu puder passar de dez gols, vou ficar contente, mas desde que meu time se classifique e seja campeão. A gente não vai colocar artilharia na frente do título, não”, afirma.

Além do argentino, o técnico Márcio Fernandes tem outras opções para o ataque como os remanescentes Matheus Anderson e Vanilson, além de Diego Cardoso e do ganhador do Puskás 2015, Wendell Lira. Para Frontini, o que determina a escalação é o presente, e não os feitos do passado.

“O Márcio não vai ter base no que aconteceu no começo do ano passado para escalar um jogador, é o dia a dia que escala o jogador. Nem eu tenho vaga cativa no time, o que eu fiz foi em 2015, a gente está em 2016, então tenho que trabalhar forte”, sustenta.

O Vila faz logo na estreia o clássico contra o Goiás, jogo que não acontece desde o Campeonato Goiano de 2014. Sobre o confronto, o atacante espera vencer, mas frisa que não é a estreia que vai definir o desempenho do colorado ao longo da competição.

“Está apenas no começo do campeonato, muita coisa vai acontecer ainda. E mais importante ainda é entender que a melhor impressão não é a que começa, é a que termina, principalmente se for com o título. O campeonato é longo. Não vamos ficar se baseando muito no primeiro jogo, não”, conclui.

A preparação do Vila para o estadual continua no próximo final de semana, com dois amistosos seguidos. Contra o Santa Maria no sábado (23) e contra o Formosa (24), ambos às 16h, no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga.