Dângela Guimarães e Patrick Cardoso trouxeram de Mérida, no México, três medalhas na competição de Taekwondo nos Jogos Pan-Americanos Universitários. Os dois são os principais nomes goianos da modalidade e concederam entrevista nesta quinta-feira (27) no auditório da Secretária de Estado de Esporte e Lazer destacando os feitos.

A Dângela, de 22 anos, conquistou dois ouros na competição, um por equipes e outro em até 46kg. Segundo a atleta, o Pan-Americano “foi um desafio muito grande” pelo fato de enfrentar vários países e destacou a emoção da medalha. “Eu estou muito feliz com esse título de campeã pan-americana universitárias, graças a minha faculdade que vem me ajudando muito também (Unifan)”.

A taekwondista revela que é muito difícil de conciliar os estudos com o esporte, mas que tem se dedicado para conquistar os objetivos “que é se formar e ser campeã olímpica um dia. Acredito que está perto, estamos traçando vários objetivos”.

“A gente vem competindo cada vez mais a nível internacional que é o que conta para as Olimpíadas. Viemos pontuando cada vez mais, graças ao Pró-Atleta, a minha faculdade que ajuda muito a gente, a marinha. Tenho 22 anos, sou uma atleta jovem, tenho muito o que mostrar ainda”, ressaltou.

Dângela destacou também a importância dos estudos estar alinhada ao esporte. Ela entende que a vida de atleta não é para sempre e no momento que parar vai precisar de uma carreira.

Já Patrick conquistou o bronze na categoria acima de 87 kg. O atleta destacou que é mais um objetivo conquistado na temporada e ter o nome reconhecido faz ter ainda mas incentivo e batalhar pelas conquistas. Assim como Dângela, Patrick tem o sonho de participar das Olimpíadas e já quer estar em Paris 2024. Para isso, há um cronograma certo para seguir.

“A gente trabalha por meio de abertos internacionais, pontuando cada vez mais para sempre estar no ranking mundial e olímpico. Esse é o ponto alvo de cada ciclo (olímpico), então quando o ciclo se abre a gente já começa ir atrás de pontuação de competições que são mais principais”.

“É uma competição que a gente representa a nossa faculdade, eu represento a Unifan, faço o curso de Direito e é uma experiência a mais com atletas de outros países. São níveis internacionais que a gente já está pegando, fomentando e focando sempre no objetivo maior”, disse.

Além disso, o taekwondista ressaltou que é sempre preciso ter o espírito vencedor, principalmente na disputa por vaga contra outros brasileiros, por exemplo, o Icaro Miguel e Maicon de Andrade. Para Patrick é muito bom competir com esses atletas renomados, muito pelo fato de se inspirar nos adversários no começo de carreira e “inclusive tendo resultados melhores que eles”.

Em relação a conciliação entre estudos e esporte, o atleta relata que é tudo uma “questão de organização”. Patrick conseguiu fazer as divisões de cada horário, quais as responsabilidades são necessárias para alcançar os objetivos.