A cada rodada, o discurso dos jogadores do Atlético vem se mantendo. Não pela coerência. Mas pela característica de um discurso sem rumo, com poucas justificativas consistentes. Aquilo que já dizia após o empate com o Internacional já começou a acontecer. A relação horizontal entre jogadores e comissão técnica PODE estar atrapalhando o desempenho tático do time, já que sabemos que o grupo rubronegro possui limitações e aposta na vontade e no físico do elenco para permanecer na Série A.
Fico com a declaração do goleiro Márcio depois do jogo contra o Atlético-PR no Serra Dourada, quando demonstrou claramente que estava buscando um rumo e o atacante Felipe após o jogo deste domingo contra o Bahia que disse que não adiantava nada conversar no vestiário e não colocar em prática no campo.
Entre os atuais concorrentes contra o rebaixamento, (Bahia, Atlético-MG, Grêmio, Santos, Atlético-PR, Avaí e América) apenas o Atlético-MG que vive processo de estagnação. O restante está evoluindo. Até o América-MG com o Givanildo Oliveira reagiu na última rodada com uma goleada irretocável contra o Fluminense.
Até quando a paciência com o Anselmo vai durar? Por quê esta paciência não é a mesma com outros jogadores? Por muito menos o Marcão saiu do time e vem recebendo poucas oportunidades. Juninho não é um jogador confiável. Tem muita capacidade técnica, mas é presença constante no Dep. Médico reclamando de dores musculares. Está na hora de contratar um grande atacante para conseguir fazer os gols que o time tem criado. No aspecto defensivo, time vem sendo muito regular.
Curiosidade:
Em 2010, os seis últimos no final da 14ª Rodada do Brasileirão era: Grêmio-RS (15), Prudente (15), Atlético-PR (14), Atlético-MG (13), Goiás (13) e Atlético-GO (9).
Em 2011 são: Grêmio (15), Santos (14), Atlético-GO (13), Avaí (13), Atlético-PR (12), América (11).
GOIAS X VILA NOVA
Estive envolvido na cobertura da RÁDIO 730 durante todo o sábado acompanhando toda a movimentação que antecedeu e as conseqüências do clássico. Sinceramente, estou muito preocupado. Precisamos urgentemente resgatar o nosso futebol, principalmente no aspecto do público. 13 mil pagantes em um clássico como este é inaceitável. Os valores dos ingressos foram normais. As duas equipes possuíam elementos atrativos (mais Goiás que Vila Nova).
A principal justificativa utilizada é a violência. Dentro do estádio foi muito fraco o números de incidentes. Fora do estádio houve um trabalho ostensivo na tentativa de combater o vandalismo. 4 torcedores foram apreendidos e punidos: 3 do Goiás por porte de pequena quantidade de droga e 1 do Vila Nova por lesão corporal. O vilanovense está impedido de entrar no Serra Dourada por oito jogos e os esmeraldinos foram considerados consumidores e encaminhados a Justiça Terapêutica (2 meses de medidas sócio-educativas)
Precisamos resgatar o nosso futebol… os públicos estão cada vez menos e os torcedores menos interessados em comparecer no estádio. Estão preferindo o conforto de assistir pela TV. O que fazer?
– Como destaque do clássico, eu entrevistei dois personagens. E faço questão de deixar arquivado aqui para que quem não pode ouvir possa conferir esta duas entrevistas. Com Fernandão e Luciano, personagens do clássico entre Goiás e Vila Nova:
CONFIRA A ENTREVISTA COM FERNANDÃO:
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CONFIRA A ENTREVISTA COM LUCIANO:
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