Uma derrota muito frustante, esta diante do Cruzeiro, em Sete Lagoas-MG, pelo Campeonato Brasileiro da Série A. O adversário tinha grandes jogadores, mas que não viviam destacáveis momentos. O torcedor se calava a cada gol sofrido durante o jogo. O grito de “guerreiros” só saiu após o terceiro gol.
Enquanto isso, o Atlético foi pressionado desde o início e se apresentou como se não esperasse a pressão. Pouco tocava a bola, mantinha pouco a posse de bola e não conseguia sair jogando. Pode até ser muito exagero, mas os jogadores do Atlético escorregavam no campo bem mais que os cruzeirenses. A vontade de ficar em pé, lutar e brigar foi muito maior dos mineiros que dos goianos.
Concordo com o que disse o Hélio dos Anjos. Hoje, o time jogou de uma forma aceitável (não foi o mesmo das últimas rodadas), mas facilitou a vida do Cruzeiro nos três gols. O Farias toda hora estava livre dentro da área.
A defesa estava bem segura. Márcio praticou grandes defesas e sem culpa nos gols. Agenor marcava Montillo de forma individual (como sofreu o Agenor para tentar acompanhar o camisa 10). Marino marcava, saia e abria o espaço que foi perigoso com a entrada de Roger. Bida assistiu o jogo. Tomara que tenha sido um dia infeliz. Por que os choques e quedas foram forte e ele saiu mancando umas três vezes durante o jogo. Dr. Rômulo Peixoto disse que não houve queixa. Cabe a reapresentação e as 48h após o jogo para revelar as dores e hematomas desta partida.
Completando o meio, Vitor Jr começou meio apagado, sem muitas aparições. Melhorou a movimentação, apareceu constantemente ajudando na defesa e apoiando o ataque. Por muito pouco não repetiu o lance do gol contra o Avaí. Anselmo não estava em um dia feliz. Entre todos, o Felipe foi o mais regular durante o jogo com boa movimentação nas costas do Vitor nos primeiros 30 minutos e depois entre os dois zagueiros. Ele e Thiago Feltri foram os estiveram melhor.
CRUZEIRO e o Montillo
Depois que eu ouvi a entrevista que o meia argentino concedeu durante a semana de preparação para o jogo contra o Atlético-GO, eu passei a admirá-lo ainda mais como jogador e como pessoa. Demonstrou ser uma pessoa muito séria e não se escondeu atrás do problema de saúde do filho para justificar um pênalti errado contra o Corinthians ou a má atuação nas últimas rodadas.
Ele como o artilheiro do Cruzeiro no Brasileiro (12 gols) e o maior garçom celeste com nove passes e um dos melhores da competição, não dá para reforçar que ele é o grande termômetro da equipe. Um exemplo de disposição. Garra. Vontade. Habilidade. Técnica. Inteligência. Merece muito sucesso na carreira pela entrega. Montillo é diferente de um Roger que distribui carrinhos para ganhar aplauso do torcedor. Montillo, este sim, joga pelo time e para o time. Boa sorte, Hermano.
Com relação ao resultado, uma mão lava a outra. No ano passado, o Atlético venceu a primeira no campeonato diante do Cruzeiro. Este ano, o Cruzeiro venceu a primeira no segundo turno depois de 11 rodadas disputadas.
PARABÉNS GOIÂNIA – 78 ANOS DE MUITA HISTÓRIA