Aconteceu na noite da última segunda-feira (01/04) a reunião bimestral do conselho deliberativo do Vila Nova Futebol Clube. Uma auditoria que está em andamento nas contas do clube foi o tema principal do encontro, e pra não passar em branco, a polêmica arbitragem de André Luiz Castro no empate por 1 a 1 no clássico contra o Atlético.

“A reunião foi bem tranquila. Alguns pontos abordados com relação a questão contábil de 2018, sem maiores dificuldades. Outro ponto que foi rediscutido foi a arbitragem e o conselho entende e ratifica a posição do presidente executivo que se demonstrou contrário à arbitragem da forma como foi conduzida no jogo contra o Atlético”, revelou Hugo Jorge Bravo, presidente do conselho deliberativo do Vila Nova.

Sobre a questão contábil, Hugo Jorge revelou que existe um prazo até o fim de abril para que a auditoria seja apresentada para o conselho. Ecival Martins, presidente executivo do clube, revelou que integrantes da auditoria participaram da reunião para que alguns pontos fossem esclarecidos.

“O presidente do conselho convidou o pessoal da auditoria para explicar o motivo da própria auditoria e também porque algins conselheiros questionaram o valor do serviço. Não se trata de uma questão pessoal do presidente do conselho, e sim de uma exigência da APFUT – Autoridade Pública de Governança do Futebol – porque a partir do ano que vem os clubes terão de ter suas contas auditadas por uma empresa independente”, explicou Ecival, que deu mais detalhes sobre a análise que está em curso nas contas coloradas.

“A auditoria fez algumas ressalvas, principalmente de uns cinco anos pra cá. Pela primeira vez será apresentado um balanço com a real situação do Vila, com o verdadeiro valor da dívida do clube”, explicou Ecival Martins, que não quis fazer uma previsão de quanto seria o valor da dívida até que o levantamento seja concluído”, completou.

Esperava – se que um outro ponto fosse discutido no encontro: a redução da mensalidade para os conselheiros, porém a discussão do tema ficou para outra ocasião.

“Não foi tratado. Será discutido em uma reunião específica pra isso que deve acontecer nos próximos 45 dias. Será uma decisão do conselho, democrática, por maioria. Na oportunidade serão analisadas algumas mudanças no estatuto e será objeto de análise”, concluiu Hugo Jorge Bravo.