O Banco Mundial emitiu um novo título de dívida para levantar cerca de US$ 225 milhões para os fundos de reflorestamento na Amazônia. O título conecta os retornos financeiros dos investidores à quantidade de carbono retirado da atmosfera na região. Portanto, é diferente dos títulos que são vinculados à venda de créditos de carbono de emissões evitadas.
Segundo o Banco Mundial, a captação envolve a startup brasileira de negociação de créditos de carbono, Mombak. Na prática, então, os fundos irão para a compra de terras ou parcerias com os proprietários de territórios na floresta amazônica.
A iniciativa do Banco visa o reflorestamento da Amazônia com espécies nativas da região, a remoção do carbono, a conservação da biodiversidade, bem como o desenvolvimento socioeconômico nas comunidades locais.
Remoção de carbono
O Banco Mundial irá utilizar a estrutura de Unidades de Remoção de Carbono. Portanto, os investidores vão comprar as unidades e parte da receita gerada pagará os donos dos títulos de dívida na forma de juros.
O vice-presidente e Tesoureiro do Banco Mundial, Jorge Familiar, se mostrou otimista com o novo título.
“Os investidores privados estão ansiosos para conectar seu retorno financeiro a resultados positivos de desenvolvimento na região amazônica”.
*Com ONU News
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 13 – Ação Global Contra a Mudança Climática.
Leia mais: