Foto: Douglas Monteiro/VNFC

A preparação do Vila Nova foi concluída nesta sexta-feira, 19, com atividade no Baenão, estádio do Remo. O clube colorado enfrenta o Bragantino/PA, no sábado, 16h, no Mangueirão, no jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil.

O treinador Eduardo Baptista, em entrevista exclusiva à Rádio Sagres 730, falou da vantagem construída pelo Tigrão, que venceu o primeiro embate por 2 x 0, e da expectativa para o confronto do final de semana. 

“Tivemos um resultado importante, mas nada definido. Conhecemos bem o Bragantino e sabemos que, se deixarmos a bola com eles, correremos alguns riscos. É uma equipe que gosta de ter a bola, transita bem com seus volantes e meias, então temos de tentar marcar um pouco mais à frente e ficar com a bola para tirar o forte deles”.

A parte climática e as condições do gramado também são assuntos que preocupam o técnico alvirrubro, que revela o quanto isso pode impactar na proposta de jogo. 

“Tivemos uma conversa com o Márcio Fernandes (ex-treinador do Vila e atual comandante do Remo), que nos contou que o campo (do Mangueirão) fica muito pesado para quem não está acostumado, em função das chuvas que acontecem quase todos os dias no fim de tarde. Há um desgaste forte, então temos de ter inteligência e sermos agressivos no primeiro tempo para conseguir um gol, o que tiraria um pouco da motivação do Bragantino/PA. O povo paraense é apaixonado por futebol. Esperamos e encarmos com naturalidade (torcida contra), pois temos jogadores experientes e essa torcida não entra para dentro do campo, onde cada um sabe o que tem de fazer e conhece o adversário. Um começo forte, além da concentração, são fundamentais”.

Em relação à formação, Eduardo Baptista lamentou a ausência de atletas importantes, como Alan Mineiro, Elias e Danilo, mas ressaltou que alternativas têm sido treinadas nas últimas semanas e mostrou confiança na escalação, admitindo que o volante Joseph deve ser a única novidade entre os titulares.

“A gente busca algumas soluções. Gostamos de ter um meia, que chegam bem na frente, são goleadores, além de serem criativos, mas não podemos ficar chorando os problemas e sim buscar as soluções. Testamos situações no jogo passado, com dois centroavantes, com três volantes. Tenho conversado bastante com os atletas sobre as formações para escolher a melhor e buscar a classificação”.

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