As sessões ordinárias da Câmara Municipal de Goiânia voltaram a ser realizada no plenário Trajano Guimarães, que passou por reforma nas últimas semanas. O trabalho, que custou ao todo R$ 304 mil, executou a troca dos carpetes, instalações acústicas e de iluminação. Mas o destaque e a maior polêmica ficou por conta da barreira de vidro colocada entre as galerias, onde fica a população eu assiste às sessões, e o plenário onde ficam os vereadores.
Oito parlamentares assinaram manifesto contra a parede de vidro e argumentam que a barreira representaria um simbolismo que prejudica a imagem da Câmara Municipal. Como explica o vereador Elias Vaz (PSB). “Isto compromete a imagem da Casa. Tem um simbolismo de colocar uma divisão entre o parlamento e a sociedade. É como se nós estivéssemos com medo do povo. Eu não posso concordar em gastar quase R$ 50 mil com esta obra”, condena.
Por outro lado, a maioria dos vereadores não questionou a instalação da parede de vidro entre o plenário e a população. Segundo Antônio Uchoa (PSL), a medida não diminui a possibilidade de participação da sociedade, além de dar mais segurança aos frequentadores da Câmara de Goiânia. “Eu quero crer que o presidente fez esta reforma para dar uma questão de segurança aos vereadores no plenário. Isto não impede que se pule, mas dá uma segurança maior no plenário. Eu acho que foi uma medida protetora. Eu não vejo motivo para esta polêmica”, apoia.
A reforma do plenário da Câmara Municipal foi realizada em três semanas e custou R$ 304 mil.