O Vila Nova conseguiu se livrar do rebaixamento para a segunda divisão do Campeonato Goiano na última rodada ao vencer o Rio Verde por 3 a 0 no estádio Serra Dourada. O ex-presidente executivo e do Conselho Deliberativo, Carlos Alberto Barros, esteve presente na vitória no último domingo (21) e conversou com o repórter Rodrigo Augusto, da Rádio 730.
Barros declarou que não quer assumir novamente cargos dentro do Vila Nova e que apenas pode dar seu aval caso o time melhore. “Eu não desejo voltar para o Vila. Se tiver uma diretoria séria e comprometida, eu posso dar meu aval pessoal, mas não como dirigente ou assumindo qualquer cargo”, disse.
Ele revela que tem pessoas querendo ajudar o Vila, como o empresário Leonardo Rizzo, mas que na situação em que se encontra o clube é difícil. “Eu tenho conversado muito com o Leonardo Rizzo e ele tem uma ambição boa de querer ajudar o Vila, mas nessas condições é difícil de qualquer um ir para o Vila para poder tocar o Vila”, ressaltou.
Culpa
Carlos Alberto Barros acredita que parte da culpa é do novo estatuto, que define que todas as decisões precisam ser passadas pelo presidente do Conselho. “Fica difícil para qualquer pessoa entrar no Vila Nova com uma condição dessa. Eu estou afastado do Vila, mas eu fico olhando o Martinez que não tem decisão nenhuma, se ele quer contratar ou demitir alguém, tem que ter o aval do presidente do Conselho”, afirmou.
Ele considera que, apesar de não estar tomando todas as decisões, a culpa cai sobre o presidente Marcos Martinez por estar à frente do clube. “Nessas condições, quem é o culpado de tudo isso é o Martinez, que é o presidente do Vila. Todo mundo tira da reta, mas no fundo não é ele quem está mandando”, declarou.
Barros ainda comentou sobre os conselheiros do Vila, que hoje não estão ajudando efetivamente o clube. “São conselheiros que já fizeram muito pelo Vila, mas hoje eles não contribuem nem com um real com o Vila na grande maioria”, frisou.