Foto: Alego/Divulgação

O balanço apresentado pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), por ocasião dos 100 dias de governo, monopolizou os debates entre deputados da base e da oposição na Assembleia Legislativa. Pela oposição, chamaram a atenção os discursos na tribuna dos deputados Lucas Calil (PSL) e Talles Barreto (PSDB), que foram logo respondidos pelos aliados Dr. Antônio (DEM), Humberto Teófilo (PSL) e o líder da base, Bruno Peixoto (MDB).

Além da tribuna, parlamentares fizeram avaliações em entrevista à Sagres 730. A opositora Adriana Accorsi (PT), aponta que o governo ainda não definiu um rumo para o trabalho em Goiás. Ela destaca a greve dos servidores da Educação e o atraso do salário do funcionalismo público.

“É lamentável, início de mandato não conseguir negociar um direito fundamental que é o salário, os professores e trabalhadores da educação estão sem receber” pontuou. “A questão do auxílio-alimentação que não foi cumprido, enfim, são vários motivos para esse movimento grevista e a gente lamenta porque os estudantes crianças e adolescentes estão sem aula” completou.

Adriana Accorsi (PT) também destacou a questão do salário dos servidores de dezembro/2018. “Não desmerecendo a colocação do governador sobre a questão da dívida do Estado, inclusive votei que a favor decreto de calamidade, não desmerecendo, mas já é hora de colocar as coisas para caminhar”

O governista Cairo Salim (PROS) discorda e aponta que Ronaldo Caiado tem conseguido dar resposta aos tantos problemas recebidos na gestão.

“Acho que o governador Ronaldo Caiado nesses primeiros 100 dias, mostrou o seu compromisso com Goiás” afirmou. “Sofreu muito com a questão do salário de dezembro, que não foi pago, tentando em Brasília, fazer convênios, trazer recursos para equalizar essa questão da folha de pagamento. Acompanhamos essa exaustiva tentativa dele de entrar no programa de recuperação fiscal, tem implantado medidas administrativas para redução de gastos, prédios que eram alugados por valores muito altos, em fazendo uma reengenharia no governo do estado, para então conseguir governar” completou.