O agora ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

Luiz Henrique Mandetta não é mais ministro da Saúde. O ex-titular da Pasta disse na tarde de hoje (16), por uma rede social, que ouviu do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) o anúncio de sua demissão.

“Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde. Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar. Agradeço a toda a equipe que esteve comigo no MS e desejo êxito ao meu sucessor no cargo de ministro da Saúde. Rogo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que abençoem muito o nosso país”, publicou em três postagens no Twitter.

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<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Bolsonaro demite Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde. Pasta será comandada pelo oncologista Nelson Teich. <a href=”https://t.co/RxltfFEsA9″>https://t.co/RxltfFEsA9</a></p>&mdash; Rádio Sagres 730 (@sagres730) <a href=”https://twitter.com/sagres730/status/1250868270187544582?ref_src=twsrc%5Etfw”>April 16, 2020</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
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O nome escolhido para seguir no comando do Ministério da Saúde é o do oncologista Nelson Teich, que se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro na manhã desta quinta-feira (16). Ele foi consultor da área de saúde da campanha de Bolsonaro em 2018, e é fundador do do Instituto COI, que realiza pesquisas sobre câncer.

Em pronunciamento na tarde de hoje (16), Bolsonaro disse que a saída de Mandetta foi um “divórcio consensual”, e anunciou Teich como novo ministro da Saúde.

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Saída 

Alvo de críticas de bolsonaristas por defender o isolamento social durante a pandemia, a saída de Henrique Mandetta já vinha sendo assunto em Brasília nos últimos dias. O presidente da República sempre apoiou a reabertura do comércio e a retomada da economia, contradizendo o que prezava o ministro, e minimizando a pandemia.

O governador Ronaldo Caiado (DEM), que também defende o distanciamento para evitar a disseminação do vírus, era a favor da continuidade do ministro. “Ao amigo e colega médico @lhmandetta, missão cumprida! Fez do nosso País, com todas as suas limitações na área da Saúde, referência internacional de como enfrentar a propagação do coronavírus. Salvou milhares de vidas. Obrigado”, publicou.

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<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Ao amigo e colega médico <a href=”https://twitter.com/lhmandetta?ref_src=twsrc%5Etfw”>@lhmandetta</a>, missão cumprida! Fez do nosso País, com todas as suas limitações na área da Saúde, referência internacional de como enfrentar a propagação do coronavírus. Salvou milhares de vidas. Obrigado.</p>&mdash; Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) <a href=”https://twitter.com/ronaldocaiado/status/1250874377417129984?ref_src=twsrc%5Etfw”>April 16, 2020</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
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Já o senador Vanderlan Cardoso (PSD), em entrevista ao repórter Rafael Bessa, da Sagres, disse esta semana que Mandetta estava se aproveitando da pandemia para se promover. Ontem (15), o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, chegou a pedir demissão da Pasta, mas o pedido não foi aceito pelo então ministro 

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Nelson Teich é o novo nome do Ministério da Saúde (Foto: Oncologia Brasil)

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