Uma pesquisa da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento) feita com mais de mil pessoas em todo o país pelo instituto internacional de pesquisas TNS Brasil, revelou que 75% dos brasileiros pretendem economizar mais em 2015, enquanto 19% não pretendem mudar seu padrão de gasto e 6% planejam gastar mais no ano que vem.

A pesquisa foi apresentada hoje (6 de novembro) em São Paulo, durante o 9º. Seminário Internacional Acrefi (Siac).

O levantamento revelou também que 61% responderam que não pretendem fazer financiamento em 2015 e que 31% disseram que têm planos nesse sentido. Entre os itens com maior propensão estão o financiamento de imóvel 61%, carro 51%, eletrodoméstico 17%, empréstimo pessoal 15% e consignado 12%.

Em relação à situação individual no ano de 2015, os dados são otimistas: 47% acreditam que vai melhorar a situação financeira pessoal, 43% o padrão de vida, 42% capacidade de fazer compras para sua casa e 38% que será capaz de fazer investimentos como carro e casa.

Os dados aferidos ainda mostram que 37% dos brasileiros disseram estar otimistas com o futuro, enquanto 47% preocupados. Outros 6% afirmaram enxergar o futuro com resignação e 10% se declararam pessimistas.

Realizada logo depois do segundo turno das eleições presidenciais, a pesquisa perguntou qual deve ser a prioridade da presidenta em 2015 e a maioria (36%) disseram que a inflação deve estar no topo da lista. Em seguida, reforma política, com 22%, crescimento da economia 18%, reforma tributária 17%, redução da taxa de juros 9% e investimento em infraestrutura 8%.

Quanto a uma pergunta sobre se ‘a presidenta será capaz de resolver problemas como inflação, crescimento econômico e reformas política e tributária’ – 45% afirmaram estar confiantes de que haverá melhora nestes pontos, contra 55% que se disseram descrentes. Esse último número, praticamente, está concentrado no grupo dos que deram seu voto ao candidato do PSDB: nesta divisão, 86% desacreditam nas mudanças, e apenas 14% afirmam que irá melhorar. Já os que votaram no PT, 83% estão confiantes contra 17%.

Fonte: Tamer Comunicação