O Brusque fez uma acusação de racismo contra o Vila Nova durante a partida diante do colorado no Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA) em Goiânia na tarde deste sábado (2).
Pouco depois dos 25 minutos do segundo tempo, o clube foi às redes sociais e publicou a seguinte mensagem: “Um dirigente do Vila Nova chamou o atleta Jefferson Renan, de “macaco”, se referindo a cor do atleta”.
Caso isolado!
— Brusque FC (@Brusqueoficial) January 2, 2021
Um dirigente do Vila Nova chamou o atleta Jefferson Renan, de “macaco”, se referindo a cor do atleta.#VamosBrusque #EmBuscaDeMais #MaiorDoVale #Bruscão
Após o apito final, na derrota do Vila por 3 a 0, o vice-presidente do Brusque, Carlos Beuting, explicou o caso ao repórter Paulo Massad, da Sagres.
“Nossa assessora de imprensa estava do lado de cá aqui, fazendo o trabalho dela, e ela ouviu um senhor calça preta chamando nosso atacante, Jefferson Renan, ‘levanta aí, seu macaco’. Isso aí hoje no futebol não cabe mais”, disse.
A reportagem da Sagres apurou que a assessoria que fez a acusação é Lara Vantzen.
Ouça a entrevista com Carlos Beuting
No entanto, de acordo com o advogado do Vila Nova, Maurílio Teixeira, a acusação já teria sido negada pelo próprio atleta do Brusque.
“Já negou a ofensa. Ficou muito claro que não houve nenhuma ofensa, não houve nenhuma injúria, não houve nenhum ataque. O suposto ofendido, pessoalmente, na presença de várias testemunhas, já negou pessoalmente a suposta ofensa, a suposta injúria. Então não há que se prolongar esse tipo de assunto, está ficando muito complicado. Acho que a gente tem que dar um ponto final nisso”, afirmou. “O suposto ofensor vai ser conduzido para ser ouvido. Nós vamos pedir também para que o suposto atleta injuriado também seja conduzido para que haja uma acareação e o depoimento de ambos na delegacia”, concluiu.
Segundo apurou a reportagem da Sagres ao vivo após o jogo, o acusado pelo Brusque teria sido Vinícius Marinari, um dos conselheiros do Vila Nova. O caso foi encaminhado para a delegacia para depoimentos de todos os envolvidos.
Ouça a entrevista com o diretor jurídico do Vila Nova, Maurílio Teixeira