Foto: Divulgação

A situação da dengue, Zika e chikungunya no Brasil continua preocupante. Em todo o país, houve aumento de 500% nos número de casos das doenças, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti

Em Goiás, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), houve queda no número de mortes por dengue mas segundo o titular da Pasta, Ismael Alexandrino, a preocupação ainda é maior por conta do tipo da doença que circula no estado. “Tivemos a diminuição de óbitos, mas é preocupante porque o vírus que está circulando é o tipo 2, que é o mais letal”, aponta. 

Em Goiás, o aumento foi de 48%, sendo Goiânia a cidade mais afetada.

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A SES-GO também contribuiu com a manutenção das visitas domiciliares, em parceria com o Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás (CBM-GO) e a Defesa Civil, além de distribuir analgésicos e soro fisiológico para o tratamento e para evitar óbitos em Goiás. Até 26 de outubro foram notificados em Goiás 141.272 casos. Do total, 96.598 foram confirmados. Ainda foram confirmados 60 óbitos e 73 estão sob investigação.

A maioria dos óbitos foram registrados em pessoas do sexo masculino e com idade acima de 50 anos. O maior registro de mortes foi na faixa etária de 71 a 80 anos. As vítimas apresentavam alguma comorbidade, como hipertensão arterial sistêmica, diabetes ou cardiopatia.

Ismael Alexandrino volta a alertar a população sobre a necessidade de se evitar manter criadouros do mosquito transmissor, principalmente durante o período chuvoso. 

“Nosso alerta é porque 80% dos criadouros estão em nossos quintais, nas residências. É fundamental que a população se conscientize disso, se engaje. Faça uma inspeção geral, tampinha, lixo, até uma folha, uma bromélia, um vaso de planta, tudo isso é motivo para acumular água”, recomenda.

Ainda segundo a SES-GO, um dos fatores para o aumento do índice em Goiás está relacionado ao longo período de chuva ocorrido no início do ano. Outro fator foi a falta de repasse do inseticida por parte do governo federal. “O Ministério da Saúde, que é o responsável por nos passar o inseticida, não fez o repasse este ano. O material se deteriorou e teve que ser realizado um novo processo de compra”, disse.