(Foto: Governo de Goiás)

Nesta primeira semana de isolamento, sindicatos e associações patronais manifestaram a preocupação com a saúde financeira dos estabelecimentos e os impactos das medidas de restrição após o período de emergência. O mesmo cenário já preocupa setores do governo de Goiás. O governador Ronaldo Caiado (DEM) informou, na manhã desta sexta-feira (20), que o governo já se prepara para uma queda de quase a metade da receita nos meses de maio e junho em decorrência da redução das atividades produtivas.

“Nós temos condições de recuperar rapidamente a economia do Estado de Goiás que sem dúvida alguns vai ser duramente penalizada. Para ter uma ideia a projeção que foi feita pela Secretaria de Economia, nos meses de maio e junho, nós podemos ter uma queda de quase que 50% da arrecadação do Estado de Goiás”, afirmou em entrevista à Rádio Brasil Central.

Uma das medidas a serem adotadas é criar uma linha de crédito dentro do programa Goiás Fomento para atender micro, pequenos e médios empresários que estão paralisando as suas atividades. A estimativa é que cerca de 500 milhões de reais sejam disponibilizados para o custeio das empresas.

Outra sugestão já solicitada pelo governador é que o Banco do Brasil proponha uma nova linha de crédito do Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO) com juros mais baratos.

Em entrevista à Sagres, na última terça-feira (17), a secretária de Economia, Cristiane Schmidt, já manifestava a mesma preocupação com a queda da arrecadação do ICMS que representa 24% do total da receita mensal.

O cenário é semelhante na prefeitura de Goiânia. A Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) estima que a arrecadação seja 25% menor entre os meses de abril e agosto. Como resposta à previsão de perda de receita, a prefeitura publicou no Diário Oficial do Município (DOM-e) desta terça-feira (17) decreto de contingenciamento que excetua apenas a Saúde da limitação de gastos.

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