Sagres em OFF
Rubens Salomão

Caráter político de reforma para segundo mandato “não é demérito”, diz Daniel

O vice-governador do estado, Daniel Vilela (MDB), desconversou em série de perguntas feitas sobre o novo governo de Ronaldo Caiado (UB), empossado ontem depois da reeleição em primeiro turno. Provável candidato em 2026, o ex-deputado federal se esforça para não antecipar a busca por protagonismo e deixa as decisões nas mãos de Caiado. Apesar da discrição, Daniel admitiu à Coluna que a equipe de governo no segundo mandato contará com mais indicações políticas e partidárias.

O secretariado contará com novas e antigas figuras, deverá ser conhecido até o fim deste mês e o projeto de reforma administrativa, com adequações nos cargos de primeiro escalão, será enviado à Assembleia Legislativa no dia da posse dos deputados, em 1º de fevereiro. “Não é demérito nenhum ter um governo que tenha uma composição política, desde que você possa sempre levar em consideração a capacidade e a competência dos escolhidos”, considera o vice-governador ao avaliar diferenças com o primeiro mandato, quando Caiado afirma não ter “loteado o secretariado”.

“O governador já disse que nunca fez escolhas em razão de ser político ou não, mas sim em razão da capacidade. Naturalmente, a gente já tinha conversado que ele iria tomar essas decisões no mês de dezembro, mas teve essa situação de saúde e não possível. Assim que ele retornar ele vai iniciar essas conversas nesse sentido”, conta o vive. “Ele saberá, pela experiência que tem já como governador, mas também como político, fazer as trocas necessárias para melhorar ainda mais a administração do governo”.

Foto: Governador toma posse de forma retmota para segundo mandato. (Crédito: SECOM/GO)

Protagonismo

Apesar de Daniel Vilela não tratar diretamente sobre a função desempenhará na gestão, o governador foi enfático durante o extenso discurso de posse. Tratou Daniel como “parceiro importante e estratégico para construir as soluções que goiás precisa”.

2026 começou!

“Daniel entra hoje nesse movimento diário de trabalho e entra trabalhando desde o primeiro dia de governo. Sabe que nessa hora nós faremos não só uma ótima parceria para Goiás, mas também saberei colocar a cada dia mais peso sobre seus ombros e responsabilidade de decisões”, disse o governador.

(Foto: Sérgio Rocha/Alego)

Emoções

Questionado pela Coluna, o vice-governador brincou afirmando que “talvez é porque ele está um pouco sensibilizado com a cirurgia e, por orientação médica, recebendo recomendações para retornar ao poucos”.

Ao trabalho

Na sequência, Daniel confirma que está à disposição. “Eu já disse a ele desde o início da nossa parceria. Meu objetivo é estar ao lado dele para as missões que ele entender que eu tenha capacidade e competência para colaborar e ajudar”.

Novo biênio

A Câmara Municipal de Goiânia empossa a Mesa Diretora para o período 2023-2024 nesta segunda-feira (2). A eleição para este mandato foi antecipada em setembro de 2021 e Romário Policarpo (Patriota) foi reeleito.

Disputa!

Ainda há disputa para a formação da mesa diretora, desde a renúncia do deputado estadual eleito, Clécio Alves, o que abriu a vaga de primeira vice-presidência. São cotados os vereadores Geverson Abel (Avante) e Léo José (Republicanos) para o posto.

Previsão

Depois de alteração no regimento, a eleição para cargos da mesa diretora, inclusive para substituição, em caso de renúncia, ocorre em qualquer data, desde que seja convocada com 48 horas de antecedência. A previsão na Casa é que a eleição para a vice seja realizada na primeira semana de fevereiro.

(Foto: Elaine Menke / Câmara dos Deputados)

Ex-presidente

O deputado federal Elias Vaz (PSB), cujo mandato termina no dia 31 de janeiro, entrou com representação no Tribunal de Contas da União (TCU) por desvio de finalidade no uso de recursos públicos empregados na viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para Orlando, Flórida, nos Estados Unidos.

Argumento

A representação considera que a viagem ocorreu menos de 48 horas antes do encerramento do mandato e não teria interesse público justificado. Além disso, questiona os gastos demandados, como uso de avião da Força Aérea Brasileira (FAB), taxas aeroportuárias, comidas e bebidas dentro do avião, equipes de apoio e segurança, diárias, hospedagens, transporte terrestre, entre outras.

Vizinho

Ibaneis Rocha (MDB) foi reempossado para o segundo mandato como governador do Distrito Federal, com Celina Leão (PP) na vice-governadoria. Formalização do segundo mandato do emedebista à frente do Palácio do Buriti ocorreu no auditório da Câmara Legislativa (CLDF), no fim da manhã.

(Foto: Foto: Renato Alves/Agência Brasília)

Parceria

No discurso, Ibaneis pregou respeito às instituições. Apesar do apoio dado a Bolsonaro, o governador fez referência à gestão de Lula (PT) ao afirmar que o momento é de união. O governador do DF prometeu geração de empregos, renda, educação e saúde, além de ampliação dos programas sociais.

Metas

“O momento, agora, é de união pelo Brasil. De paz para nossa cidade, que, hoje, recebe o novo presidente da República. Ele vem, com fé em Deus, para unificar e pacificar esse país. Precisamos de paz para enfrentar problemas reais, de fome, de miséria, desigualdade social e de gênero. O país não aguenta mais guerra. Chegou a hora de olhar para a frente, com respeito às diferenças”, disse Ibaneis Rocha.

Mais lidas:

Leia também: