Depois de 10 dias sumido do clube, ele apareceu. O meia Carlos Alberto, que era procurado até pela própria diretoria, se reapresentou no Goiás na manhã desta terça-feira, realizou exames médicos em uma clínica e deve realizar um treino físico no período da tarde. O jogador ainda negocia a saída do clube e o empresário do jogador tenta encontrar um clube para o meia seguir a temporada.

A reapresentação do elenco estava marcado para as 9h desta terça-feira e a jogador apareceu, conforme a diretoria já esperava desde a noite de segunda-feira. Enquanto os titulares e os reservas foram ao campo e tiveram uma conversa rápida com o técnico Ricardo Drubscky, Carlos Alberto ficou na parte interna do CT Edmo Pinheiro e não apareceu no gramado.

Logo após, os jogadores foram fazer um trabalho na academia, e em seguida, titulares foram realizar um treino regenerativo na piscina do CT e os reservas fizeram um trabalho físico no campo. Já Carlos Alberto deixou o CT por volta das 9h50 e se dirigiu a uma clínica para uma consulta e uma bateria de exames, para avaliar a recuperação da virose que o tirou de ação por 10 dias. Entretanto, ele é aguardado no período da tarde, às 16h, para reiniciar a preparação física.

Em entrevista ao vivo durante o programa Hora do Esporte, o presidente do Goiás, Sérgio Rassi, confirmou que, se tudo ocorrer dentro da normalidade, será feito um “acordo de cavalheiros” entre as partes e Carlos Alberto seguirá o futuro em outro clube. O empresário do jogador, Eduardo Uram, já está tentando achar um novo clube e combinou com a diretoria que, enquanto isso, ele continue treinando normalmente. A questão é que Rassi deixou claro que Ricardo Drubscky não conta com o atleta.

“O atleta é imprescindível ao planos da comissão? Não, não é. Nós comunicamos isso ao jogador e acho que não seria bom pra ele ficar treinando no clube até o fim do contrato sem jogar. Foi algo que não deu certo, acontece esse tipo de coisa. Conversando com o empresário do atleta, ele disse que o jogador está sendo oferecido a outros clubes e pediu que, enquanto não se defina o futuro, ele continue treinando normalmente”, determinou.

A preocupação maior da diretoria esmeraldina é quanto à questão jurídica, já que existe um vínculo ativo entre as partes e, qualquer “passo em falso” de um dos lados, pode existir uma penalização. A intenção é de livrar o Goiás de mais um problema judicial, que em outras épocas, atormentaram o clube e comprometem parte do orçamento até os dias atuais.