A prefeitura de Goiânia enfrenta mais uma dura votação na Câmara dos Vereadores. Desta vez, a base do prefeito Paulo Garcia tenta manter o veto do petista à proposta de pagamento imediato da retroatividade da data base dos servidores municipais.
O líder do prefeito na Câmara, vereador Carlos Soares (PT), garante que a base está fechada para manter o veto de Paulo Garcia.
Ouça a entrevista completa de Carlos Soares à Rádio 730: {mp3}stories/2015/Março/CARLOS_SOARES__03_03{/mp3}
O parlamentar diz que a prefeitura não tem condições de arcar com o pagamento da retroatividade de forma integral neste momento. “Não adianta apenas aprovar o pagamento da retroatividade. É preciso pagar. A prefeitura não tem esse dinheiro para pagar. O impacto na folha é de R$ 45 milhões. A prefeitura não tem de onde tirar este dinheiro”, diz.
Carlos Soares admite que faltou planejamento à prefeitura de Goiânia para fazer com que a receita acompanhasse o crescimento das despesas, especialmente com os reajustes salariais.
PT
Em 2012, o Partido dos Trabalhadores elegeu quatro vereadores em Goiânia. Passados dois anos, resta apenas Carlos Soares. Tayrone di Martino e Felisberto Tavares foram expulsos da legenda, e, Djalma Araújo foi para o Solidariedade.
Para Carlos Soares, o partido foi obrigado a expulsar Tayrone e Felisberto por falta de fidelidade. E que no caso de Djalma, o vereador entendeu que teria mais sucesso em outra sigla.
Em relação à eleição de 2016, Carlos Soares defende que o PT trabalhe para manter aliança com os atuais partidos que compõem a base do prefeito Paulo Garcia.