(Foto: Reprodução/ Câmara)

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A cúpula do PSDB errou na formação da chapa para a disputa eleitoral de 2018. Errou ao deixar o PP se aliar ao MDB; errou ao perder os deputados João Campos (PRB), que se coligou como MDB; errou ao perder a deputada Flávia Moraes (PDT) para a chapa de Ronaldo Caiado (DEM) e errou ainda em indicar a ex-secretária Raquel Teixeira para ser candidata a vice-governador na chapa de José Éliton.

A análise é do deputado federal, Célio Silveira (PSDB) o único reeleito do PSDB ao analisar as causas da fragorosa derrota dos tucanos em Goiás. “Raquel foi uma grande secretária, é uma excelente pessoa. Mas ele não somou nada para a chapa. Ela não trouxe prefeitos, não agregou uma região”, disse. O deputado ressaltou que o erro foi da cúpula, pois disse que os deputados federais e estaduais nunca foram chamados para conversar sobre a formação da chapa. “Política a gente faz somando, e não diminuindo aliados”, disse.

O deputado afirma que o “marconismo levou um cartão vermelho” na eleição e que isso ficou perceptível entre quarta-feira (3) até o domingo (7) da eleição. “As pessoas recusavam a receber o santinho de nossa chapa majoritária.” Apesar dessa percepção, disse que ainda assim não sentiram que a derrota seria na proporção que foi. Segundo Célio Silveira, a derrota ocorreu por conta da exaustão de poder do marconismo.

Ele afirma que a Operação Cash Delivery, desencadeada a nove dias da eleição, ajudou a completar o fracasso eleitoral. Outro fator determinante no resultado negativo para os tucanos, observa, é o sentimento nacional de renovação. “Houve um sentimento nacional de mudança. O PSDB de São Paulo tinha 13 deputados federais. Só seis vão voltar. Essa eleição foi um fenômeno nacional.

Apesar de reconhecer todos esses motivos para a derrota do PSDB em Goiás, Célio Silveira engrossa as críticas ao presidente do partido, o deputado Giuseppe Vecci. Ele reclama que o diretório não ajudou os deputados e quer a sua renúncia. “Vecci foi um péssimo presidente”, disse. O deputado credita a escolha do deputado para dirigir o partido a Marconi Perillo e afirma que não foi uma escolha negociada com os tucanos, mas imposta. “Foi um erro dele (Marconi). Acho que Vecci deve renunciar”.

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