O Circo Laheto faz parte da cultura goianiense. Há quase 30 anos a instituição trabalha com crianças e adolescentes em situação de risco, em Goiânia, abrindo janelas de esperança para meninos e meninas. O Circo executa diversos projetos e atividades coletivas, apostando na transformação social através da arte.
O Laheto funciona ao lado do Estádio Serra Dourada, no Parque da Criança e está no local desde 2005. O Laheto integra um importante circuito: a Rede Circo do Mundo Brasil. Esta cadeia de organizações relacionadas ao fazer circense se encontra presencialmente uma vez por ano – em média – e mantém um diálogo perene no campo virtual.
A Rede Circo do Mundo Brasil foi criada em outubro do ano 2000. Nasceu da confluência de diferentes organizações relacionadas ao fazer circense. Uma das atividades foi primeiro Festival de Circo Social da Nossa América, que ocorreu em Goiânia, em 2010. O encontro também trouxe alguns educadores do Cirque du Soleil.
O Circo Laheto participa de festivais de circo e teatro; firma parcerias com instituições, grupos e artistas locais; organizam e participam de festas populares diversas; Além de promover apresentações e ensaios abertos para a comunidade em geral.
Também faz locações do seu espaço físico para vários tipos de acontecimentos, que vão de shows musicais a conferências, passando por vernissages, festas de aniversário e outros. O Laheto já recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais.
Origem
A história do Circo Laheto começa na década de 1990. Ela é relatada em detalhes no livro “Era Uma Vez Um Circo: A História Do Circo Laheto”, de Larissa Sttéfany de Paula Guedes. A autora conta que tudo iniciou a partir de 1993 na realização de um festival comunitário.
Foi neste festival que Valdemir de Souza, o Maneco Maracá, oriundo do Mato Grosso conheceu Seluta Rodrigues. Eles têm dois filhos, Dalila e André e juntos trabalham no circo.
Em março de 1994, foi o Maneco que se mudou para Goiânia. Nesse mesmo ano, o casal começou a montar o que na época era o Grupo de Teatro Laheto e depois o nome passou a ser Circo Laheto.
Larissa Guedes destaca no livro que em 1996, Maneco foi convidado para desenvolver um projeto de extensão na Universidade Católica (atual PUC), no Instituto Dom Fernando, na região leste de Goiânia. O trabalho durou até o ano 2000, quando a coordenação do instituto mudou, assim como a filosofia de trabalho.
Parque da Criança
No ano 2000, o Circo Laheto foi convidado para se mudar para o Parque da Criança, ao lado do Estádio Serra Dourada, a convite da Fundação Pró-Cerrado. O primeiro local foi onde hoje está a sede da Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego).
Em 2000, Maneco inaugurou a Escola de Circo Laheto e desde então, as atividades foram focadas no público infantil e juvenil da região.
Os primeiros alunos do circo nessa nova “casa” foram as crianças e adolescentes que já participavam do projeto quando este acontecia nas dependências do Dom Fernando. Já em 2004, houve a necessidade de se retirarem do local, foi aí que o Circo foi para a localização atual, um pouco mais abaixo, porém na mesma área.
O novo espaço foi inaugurado em 2005. Inicialmente eles contavam com uma lona emprestada da Universidade Federal de Goiás, em troca de contrapartidas sociais.
Maneco e Seluta conseguiram se inscrever num projeto de uma ONG espanhola, a Manos Unidas, e foi possível viabilizar a compra de duas lonas (uma maior e outra menor) e também montar uma biblioteca que dá suporte a um programa de incentivo à leitura de impacto muito relevante para a comunidade atendida.
Atualmente, o circo se mantém da seguinte maneira: escrevendo projetos, aprovando alguns, outros não; recebendo doações diversas; contando com a ajuda de voluntariados e a bem-aventurança de sua equipe.
Goiânia 90 lugares
Goiânia faz 90 anos em 24 de outubro. Por isso, o Sistema Sagres de Comunicação, com apoio da Prefeitura de Goiânia elaborou um guia de 90 locais a serem conhecidos por você que é goianiense, que mora na capital ou que está de passagem por aqui. Esta é a campanha “Goiânia 90 Lugares”.
A produção inclui 90 reportagens em texto e fotos de lugares marcantes da cidade, 30 vídeos, um mapa e uma página especial. A campanha conta ainda com entrevistas especiais sobre a construção, estrutura e futuro da nossa capital.
As ações tem coordenação de Rubens Salomão, com pesquisa e textos de Samuel Straioto, Arthur Barcelos e Rubens Salomão. Imagens e edição de Lucas Xavier, além das reportagens em vídeo de Ananda Leonel, João Vitor Simões, Rubens Salomão e Wendell Pasqueto. A coordenação do digital é de Gabriel Hamon. Coordenação de projetos é de Laila Melo.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 04 – Educação de Qualidade; ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis
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