A expectativa é grande para Flamengo x Goiás que se enfrentam neste domingo (14), às 11h, no Maracanã. A partida, que marca o retorno das duas equipes ao Campeonato Brasileiro da Série A após a paralisação da Copa América, terá um estádio lotado, já que mais de 57 mil ingressos foram vendidos de forma antecipada.

Apesar da pressão que a torcida do Flamengo promete fazer durante o jogo, o técnico Claudinei Oliveira não vê o Maracanã lotado como um “bicho de sete cabeças”.

Claudinei Oliveira (Foto: Rosiron Rodrigues/GEC)

“Não me preocupa não (estádio lotado). Acho que nesses jogos assim, o jogador já entra com a concentração lá em cima, ligado, porque sabe que vai enfrentar o Flamengo e 50 mil torcedores. Não temos que nos preocupar tanto em motivar os atletas para um jogo desse, mas tranquiliza-los para que não entrem tanto na pilha do jogo. Temos que entrar concentrados, mas não precisamos fazer mais do que já foi feito até agora porque mesmo com os 50 mil, em campo tem 11 contra 11. A nossa dificuldade é enfrentar esses atletas que são muito qualificados”, explicou.

O treinador revelou ainda que tem preferência por jogos deste tamanho e que não espera um comportamento do Goiás diferente do que o time vem tendo desde o início da competição.

“Eu particularmente gosto. Se me perguntarem se prefiro enfrentar o Flamengo agora no Maracanã ou qualquer outra equipe do interior do estado no Campeonato Goiano, todo mundo iria querer estar jogando o Brasileiro no Maracanã contra o Flamengo. Então é isso que vou passar para os atletas, para eles aproveitarem essa oportunidade, para que eles valorizem e nos entreguem o que eles vem entregando no campeonato, que é muita dedicação e muito empenho”, destacou o técnico.

Além disso, Claudinei Oliveira revelou que o Goiás não ficará o tempo inteiro na marcação. A expectativa dele é que o time esmeraldino também faça o Flamengo “sofrer” na partida.

“A gente acha que o espaço vai surgir, não vamos jogar sempre só no contra-ataque. Quando estivermos com a bola, vamos atacar. Temos que rodar a bola, fazer o Flamengo nos marcar um pouquinho, tirar o Flamengo da zona de conforto. Mas se você for ver, até aqui no Serra Dourada, o contra-ataque foi uma grande arma nossa e isso não é demérito”, concluiu.